Overview by AgriBrasilis (02/08/25 – 08/08/25)

Published on: August 8, 2025

Desmatamento aumentou 43% na Colômbia 

 

China assinou acordo para importar 30 mil toneladas de farelo de soja da Argentina, com preço de US$ 345 por tonelada e envio previsto para setembro e outubro. (AgRadar Consulting)

Rebanho bovino caiu pelo quarto ano seguido no país, com 49,4 milhões de animais vacinados em 2025, 1,3 milhão a menos que em 2024. (BCR)

Bayer firmou um acordo de 10 anos com a MSU Green Energy para fornecer energia solar à planta María Eugenia, em Buenos Aires, a maior do mundo no processamento de sementes de milho, alinhando-se à meta da Bayer de neutralidade climática até 2030. (MSU Green Energy; Bayer)

Liberada exportação de gado vivo do país, focando em Israel como destino prioritário e buscando seguir o modelo uruguaio. Já possui 15 protocolos ativos e negocia com Israel e Marrocos. (Senasa) 

Exportações agrícolas argentinas atingiram um recorde histórico em julho de 2025, com US$ 4,102 bilhões, alta de 57% ante a julho de 2024 e 10% sobre junho, e crescimento de 43% no acumulado do ano. (CIARA-CEC)

Funcionários do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária iniciaram, em 5 de agosto de 2025, uma greve nacional de 36 horas, com mobilização até o Congresso, em protesto contra o Decreto 462/25, que, segundo o sindicato, ameaça desmontar a agência. (Apinta; INTA)

Argentina reduziu o imposto de exportação do farelo e óleo de soja de 31% para 24,5%, e da soja em grão de 33% para 26%, diminuindo o diferencial tributário entre grão e derivados de 2 para 1,5 pontos percentuais, o que enfraquece a competitividade dos derivados argentinos frente ao Brasil, maior exportador global após os EUA. (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais)

Produção de soja no Brasil deve crescer 5,6% na safra 2025/26, alcançando até 182,9 milhões de toneladas, e aumento de 2% da área plantada, com exportações previstas em até 112 milhões. MT lidera a expansão, enquanto o milho verão cresce no Sul do país, mas deve ter leve queda na área total. (Céleres; StoneX)

China prorrogou por três meses a investigação sobre importações de carne bovina, adiado para novembro a decisão que pode impor tarifas ou cotas ao Brasil e outros países. (Abiec; Scot Consultoria)

Tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre açúcar e etanol brasileiros pode gerar prejuízo anual de US$ 27,9 milhões, afetando diretamente 50 usinas do Norte e Nordeste e colocando em risco 20% da receita de exportação de açúcar do Nordeste. (Datagro; Unica)

Com moinhos abastecidos e mercado aguardando nova safra caem os preços do trigo no Sul. (TF Agroeconômica)

Colheita de café no Brasil atingiu 90% da safra 2025/26 até 30 de julho, superando os 87% de 2024 e a média de 84% dos últimos cinco anos. (Safras & Mercado)

77,4% das exportações agro do Brasil para os EUA sofreram aumento da tarifa de 10% para 50%, totalizando US$ 9,4 bilhões. (FGV Agro)

Negociações para exportar carne bovina ao Japão focam só no Sul do Brasil, que responde por menos de 4% das exportações, excluindo grandes produtores que representam quase 60% do total. (Abrafrigo)

Colheita da segunda safra de milho no PR atingiu 75% da área em 2024/25, 11% a mais que na semana anterior, mas ainda está atrasada em relação ao ano passado, quando o estado havia colhido mais de 90%. O estado deve colher uma segunda safra recorde de 17 milhões de toneladas. (Deral)

Marfrig afirmou que suas operações no Brasil seguem normais, sem interrupções na produção ou impactos na receita e rentabilidade devido à tarifa dos EUA. (Marfrig)

Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, disse que as tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros exigem negociação coordenada entre governo e setor privado, ressaltando que a questão é política e comercial. Produtos como café, frutas e máquinas agrícolas são os mais afetados, mas a isenção de alguns indica convite à negociação, que depende do diálogo direto entre os presidentes do Brasil e dos EUA. (ABAG)

Café brasileiro pode redirecionar exportações para a China e Europa, devido a tarifa de 50% imposta pelos EUA. Consumo chinês cresce 20% ao ano e já absorveu 538 mil sacas no 1º semestre de 2025. (Cecafé)



Em 2024, o setor agropecuário representou 13,70% do PIB do país, sendo o segundo maior contribuinte entre os setores econômicos. Entre os principais produtos exportados no ano está o farelo de soja, com US$ 545 milhões. (IBCE; INE)

Pomares de abacate próximos a florestas nativas e matagais na região central do país apresentam até 2,5 vezes mais diversidade e visitação de polinizadores, o que aumenta a produtividade. (PUCV; INIA; IEB)

Chile é líder nas exportações de maçãs para a União Europeia, que alcançou 58.100 toneladas entre agosto de 2024 e junho de 2025, crescimento de 13%. A demanda elevada por frutas do Hemisfério Sul impulsionou os preços, que atingiram o maior valor em 20 anos. (DG Agriculture and Rural Development)

Chile e China firmaram acordo para criar fazenda experimental de alta tecnologia em Maipú, voltada à inovação agrícola e à produção de frutas e hortaliças utilizando tecnologias 4.0 como automação, sensores e IA. As instituições envolvidas são Fundação para a Inovação Agrária, Instituto de Pesquisas Agropecuárias, Escritório de Estudos e Políticas Agrárias, Ministério da Agricultura do Chile e Universidade do Chile. (INIA; Odepa)

Desmatamento aumentou 43% no país em 2024, totalizando 113.608 hectares, com a Amazônia registrando 77.124 hectares desmatados, alta de 44.274 hectares ante a 2023. As principais causas incluem grilagem, pecuária extensiva, infraestrutura, plantações ilícitas, extração ilegal e expansão agrícola. (Ministério da Agricultura; Corpohass)

Produção de café arábica lavado cresceu 19% no país em julho, alcançando 1,37 milhão de sacas, o maior volume para o mês em uma década, impulsionada por fortes chuvas no primeiro semestre que atrasaram a colheita. As exportações em julho subiram 12,5%, totalizando 1,15 milhão de sacas, e a produção do segundo semestre está prevista em 7,1 milhões de sacas. (Federação Nacional de Cafeteiros da Colômbia)

Ministério da Agricultura aprovou investimento de US$ 7 milhões para subsidiar até 90% das apólices de seguro de pequenos produtores rurais e financiar projetos da agricultura, com foco em gestão de riscos, inclusão financeira e fortalecimento organizacional. (Finagro; Confederação de Cooperativas da Colômbia)

Equador negocia com os EUA para evitar a tarifa de 15% sobre o cacau, que entrou em vigor em 7 de agosto e ameaça até 30% das exportações do setor, prejudicando a competitividade frente a países como Colômbia e Peru. (Anecacao; Ministério da Agricultura)



Canadá reconheceu a equivalência do sistema de Inspeção Federal do México para carne bovina, suína e de aves, permitindo a manutenção e expansão das exportações mexicanas para o mercado canadense. (Governo do México)

EUA aumentaram exportações agrícolas ao México, que comprou US$ 30 bilhões em 2024, mas impõe tarifa de 17% sobre tomates e bloqueia importação de gado por surto sanitário, causando perdas de US$ 400 milhões. (USDA)

Decisão dos EUA de restabelecer tarifas sobre a carne brasileira abriu oportunidade para o Paraguai assumir papel mais relevante no mercado americano segundo Juan Lema, diretor comercial da Agromeals, compartilhando a cota anual de 67 mil toneladas do Mercosul. (Agromeals)

Técnicos do Ministério da Agricultura do Japão permanecem no Paraguai até 8 de agosto para inspecionar o programa de saúde animal gerido pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Animal do país, visando a abertura do mercado japonês para a carne bovina paraguaia. (Senacsa)

No primeiro semestre de 2025, as exportações agrícolas do país foram lideradas por cacau, abacate e mirtilos, com empresas como Machu Picchu Foods (US$ 238 milhões), Camposol (US$ 85 milhões em mirtilos) e Danper (US$ 107 milhões) se destacando. (PromPerú; Sunat)

Realizado o primeiro embarque de abacate congelado para a China. O país projeta exportar mais de 670 mil toneladas de abacate, com receita superior a US$ 1,5 bilhão, mantendo China, Europa e EUA como principais destinos. (Senasa)

Exportações do Peru para o Japão atingiram recorde de quase US$ 129 milhões em 2024, lideradas por grãos de café verde, abacates e uvas frescas. (APEC; Mincetur)

Cooperativas Agrárias Federadas apoia a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite no conflito causado pelo fechamento da usina de Rivera, ressaltando que a cooperativa ofereceu realocação ou seguro-desemprego aos trabalhadores afetados. A decisão visa concentrar a produção no Centro Industrial de Montevidéu para economizar US$ 1,5 milhão, devido à necessidade de modernização da planta de Rivera. (CAF; Conaprole)

Rafael Normey, presidente da Federação Rural, criticou a suspensão da exportação de gado vivo para abate imediato pelo Ministério da Pecuária, alegando que a medida desestimula produtores, não resolve os problemas dos frigoríficos e prejudica toda a cadeia produtiva. (Federação Rural)

Safra de verão 2024/25 registrou produtividades recordes para soja, com 3,8 milhões de toneladas, e quase 2 milhões de toneladas de milho. (MGAP)


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