Queda na estimativa da safra de soja e milho
Presidente da Argentina, Javier Milei, disse em 10/2 que o país está perto de fechar novo acordo com o Fundo Monetário Internacional, organização à qual deve cerca de US$ 40 bilhões. Segundo Milei, o programa inclui novos desembolsos, que serão usados para quitar dívidas com o Banco Central, o que, em sua visão, permitirá fortalecer o balanço da entidade monetária sem aumentar a dívida total do país. (Governo da Argentina)
Em janeiro, estiagem reduziu as estimativas de safra, com queda de 2 milhões de toneladas para o milho e 5 milhões para a soja. Produção de soja foi ajustada para 47,5 milhões de toneladas, 2,5 milhões a menos que no ano anterior, e o milho deve ter 4% a menos, com 46 milhões de toneladas. (Bolsa de Cereais de Rosário)
Em 2024, a produção de carne bovina caiu 5,4%, com a quantidade de gado abatido alcançando 13,7 milhões de cabeças, redução de 9% ante o ano anterior. Exportação também apresentou queda de 5%, totalizando 1,47 milhão de toneladas. (Consorcio de Exportadores de Carnes Argentinas)
Chuvas recentes aliviaram a seca e beneficiaram mais de 60% da safra de soja. A parcela da safra em condições ruins ou regulares foi reduzida de 50% para 30%. (Bolsa de Cereais de Rosário)
Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal de Santos determinou paralisação de 15 dias no desembaraço nas unidades aduaneiras da Receita Federal. (Sindifisco)
Pátria AgroNegócios reduziu projeções de safras de soja e milho da safra 2024/25. A colheita de soja foi estimada em 165,87 milhões de toneladas, cerca de 2 milhões de toneladas abaixo da projeção de janeiro da consultoria, em meio a condições mais secas ao Sul no último mês. “Houve redução na produtividade de MS, PR, RS e SC. A maior redução percentual ocorreu no RS até o momento, consequência da falta de chuvas”, disse o diretor da consultoria, Matheus Pereira. (Pátria Agronegócios)
Em 2024, o tabaco brasileiro foi exportado para 113 países: foram 455 mil toneladas que geraram divisas de US$ 2,977 bilhões. Na média histórica, o Brasil tem mantido um embarque anual de 500 mil toneladas e US$ 2 bilhões nos últimos 10 anos. “Apesar de todas as questões climáticas enfrentadas na safra 2023/24, primeiro com a estiagem e depois com a enchente ocorrida no RS, obtivemos um desempenho muito positivo”, disse Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco. (MDIC; SindiTabaco)
AGCO Corporation, fabricante de máquinas agrícolas, anunciou expansão das operações em Jundiaí, SP, com a abertura do Centro de Excelência de Transmissões Reman, unidade para retífica de componentes de máquinas, e a nova sede da AGCO Academy. Foram investidos R$ 19 milhões. (AGCO Corporation)
Produção de açúcar do Centro-Sul foi estimada em 43,3 milhões de toneladas em 2025/26, alta de 8,5% ante 2024/25. Isso ocorre devido ao aumento na disponibilidade da matéria-prima e ao maior “mix” de cana direcionado à produção de açúcar. (Hedgepoint Global Markets)
Bradesco adquiriu 50% do Banco John Deere S.A., uma divisão da John Deere Brasil, por meio da Bradesco Holding de Investimentos. (John Deere; Bradesco)
Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais projeta a safra de soja de 2025 em 171,7 milhões de toneladas, ante a 153,5 em 2023, com esmagamento de 57,5 milhões, produção de farelo em 44,1 milhões e óleo em 11,4 milhões. As exportações devem atingir 106,1 milhões de toneladas de grãos, 23,6 milhões de farelo e 1,1 milhão de óleo, e as importações com 500 mil toneladas de soja e 200 mil de óleo. (Abiove)
Coamo Agroindustrial Cooperativa registrou uma receita de R$ 28,82 bilhões e uma sobra líquida de R$ 2,03 bilhões em 2024, com distribuição de R$ 694 milhões aos mais de 32 mil cooperados, além de outros benefícios somando R$ 824 milhões. (Coamo)
No MT 28,6% da soja foi colhida, abaixo da média dos últimos 5 anos (39,6%), e 23,5% do milho foi semeado, também abaixo da média (36,1%). As condições climáticas devem acelerar a colheita e o plantio. A comercialização da soja está a 42%, contra 55% no ano passado. (Santander)
Exportações de carne bovina e de frango atingiram recordes em janeiro, com 209,1 mil toneladas de carne bovina e 443 mil toneladas de carne de frango. A receita totalizou US$ 826,4 milhões, alta de 20,9% ante o ano anterior. China importou 92,7 mil toneladas de carne bovina e 44,3 mil toneladas de carne de frango. (Abiec/ABPA)
Estimativa da safra de café do Brasil 2025/26 caiu para 64,1 milhões de sacas, ante 65,2 milhões na previsão anterior. A produção de arábica foi revisada para 41,1 milhões de sacas, antes 42,6 milhões, enquanto a de canéfora subiu de 22,6 para 23 milhões. (Hedgepoint)
Calor intenso no RS reduziu a produção de leite: Alegrete (-40%), Santa Maria (-30%) e Santa Rosa (-5% a -10%). Caxias do Sul e Erechim mantiveram pastagens, mas registraram mais casos de mastite. Porto Alegre seguiu estável com suplementação, enquanto Pelotas enfrentou falta de energia e custos altos. (Emater/RS-Ascar)
Vendas de etanol no Centro-Sul somaram 3,06 bilhões de litros em janeiro, alta de 2,07% ante o ano anterior. Etanol hidratado teve aumento de 3,90%, com 1,83 bilhão de litros vendidos, e etanol anidro cresceu 5,34% com 1,09 bilhão de litros. Desde o início da safra 2024/2025, as vendas de etanol totalizaram 29,83 bilhões de litros, aumento de 10,73%. (Unica)
Consumo e produção de fécula de mandioca cresceram 17% e 12% em 2024, atingindo 680 mil e 640 mil toneladas, respectivamente. (Cepea)
Conab assinou acordo com o BNDES e venderá nove imóveis por R$ 175 milhões para ampliar sua capacidade de armazenamento de 900 mil para 1,2 milhão de toneladas, modernizando armazéns e reduzindo custos. (Conab; BNDES)
Grupo Nevada, produtor de soja e feijão, pediu recuperação judicial para renegociar R$ 65 milhões em dívidas, tendo Sicoob e Banco do Brasil como principais credores. (Quist Investimentos; RM2F Advogados)
Até a segunda semana de fevereiro foram exportadas 78,2 mil toneladas de nectarinas, 35% a mais ante safra anterior. O Extremo Oriente recebeu 54% das exportações, e a América do Norte foi o principal importador (61%). (Decofrut)
Instituto Colombiano de Agricultura anunciou que os seis focos de gripe aviária ocorridos em Remolino, no departamento de Magdalena, foram erradicados. Dessa forma, foi declarado fim da quarentena por conta da doença no território. Atualmente não há surtos ativos de gripe aviária no país. (ICA)
Representante Comercial da Casa Branca dos EUA elogiou a revogação da lei mexicana que restringia as importações de milho OGM. Na quarta-feira, o governo mexicano publicou decreto que “torna ineficaz” a proibição da importação de milho geneticamente modificado. (Governo do México; Representante Comercial da Casa Branca)
Agência Financeira de Desenvolvimento lançou o programa de “renegociação agropecuária“, para apoiar o setor afetado pela seca, permitindo a renovação, refinanciamento ou reestruturação de empréstimos, além da interrupção de mora e flexibilização de prazos. A iniciativa segue as medidas do Banco Central do Paraguai e oferece financiamento de até US$ 500.000 por produtor, com validade até 31 de julho de 2025. (AFD)
Taiwan se tornou o principal mercado para a carne suína paraguaia em 2023, recebendo 87% das exportações do setor, totalizando US$ 29 milhões, aumento de 108% ante 2023. No total, foram exportados 9,12 milhões de kg, em comparação aos 5,54 milhões de quilos no ano anterior. No início de 2025, Taiwan continuou sendo o principal destino, com 631,5 toneladas exportadas apenas em janeiro. (Senacsa; Câmara Paraguaia de Carnes)
Exportações de cacau geraram maiores lucros em 2024, superando embarques em 2023. Embarques totalizaram 156.560 toneladas por US$ 1,22 bilhão. Em comparação com 2023, isso representou aumento de 53% em volume e 219% em valor. O preço médio foi de US$ 7,84/kg, o que representou aumento de 108%. (Fresh Fruit)
Minerva Foods faz novo pedido à Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia para adquirir três plantas frigoríficas da Marfrig, com a proposta de revender a planta de Colônia para o Allana Group, grupo indiano. A compra das plantas de San José e Salto está condicionada a essa revenda. O acordo original entre as empresas envolvia a venda de 16 plantas da Marfrig na América do Sul por R$ 7,5 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão já pagos, com os ativos no país avaliados em R$ 675 milhões. (Minerva Foods; Marfrig)
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