Exportadores argentinos registram aumento de 22% nas vendas de soja
País precisará pedir “waiver” para o FMI por não ter cumprido a meta de acúmulo de reservas cambiais incluída no novo acordo de US$ 20 bilhões. O acordo estabeleceu metas econômicas, incluindo a eliminação do déficit fiscal, uma taxa de inflação mais baixa e a reconstrução das reservas cambiais do banco central, que estavam no vermelho. O governo conseguiu reduzir a inflação com medidas de austeridade, mas teve mais dificuldade para acumular reservas, que ficaram abaixo das exigências do FMI. (Governo da Argentina)
Primeira onda de frio polar do ano com temperaturas extremas e condições incomuns em várias partes do país. Embora a situação climática tenda a se estabilizar, ainda há possibilidade de queda de neve isolada na costa sul da província de Buenos Aires , especialmente nas áreas entre Necochea e Mar del Plata. (Meteored)
Sociedade Rural Argentina, Coninagro, Confederações Rurais Argentinas e Federação Agrária pediram ao Governo regras claras e previsibilidade sobre as retenciones (impostos de exportação). Esta terça-feira, 1º de julho, marca o fim do decreto que estabeleceu uma redução temporária nas alíquotas do Imposto de Exportação para soja e milho, entre outras culturas. A redução temporária havia reduzido o imposto retido na fonte sobre a soja de 33% para 26% e sobre o milho de 12% para 9,5%. Apenas as alíquotas reduzidas para trigo e cevada foram adiadas para 31 de março de 2026. O retorno à estrutura tributária anterior reacendeu as críticas do setor agrícola. (Sociedade Rural Argentina)
Exportadores registraram vendas em junho de 6,1 milhões de toneladas de soja e seus derivados de óleo e farelo, 22% acima da média de cinco anos de 5 milhões de toneladas, antes do aumento do imposto de exportação, informou a Bolsa de Comércio de Rosário. (BCR)
Argentina realizou sua primeira exportação de farelo de soja para a China desde a aprovação em 2019, com 30 mil toneladas e entrega prevista para setembro na província de Guangdong. (Instituto de Estatística e Censos da Argentina)
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion, afirmou que o Plano Safra 2025/26 “é mais uma peça de marketing do que uma política efetiva”. Segundo ele, o valor anunciado de R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial contém distorções e omissões que comprometem a transparência do programa e impõem custos sem precedentes ao setor produtivo. (FPA)
Safra de café no Brasil em 2025 não deixa margem para estoques de passagem. “De forma geral, a safra brasileira de café 2025 (somando arábica e conilon) é insuficiente para chegarmos no final dessa temporada com estoque sobrando”, afirmou o analista de café da StoneX, Fernando Maximiliano. (StoneX Consultoria)
Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária divulgou relatório apontando atualizações sobre a safra de milho em MT. O preço médio da saca de milho fechou a última semana em R$ 39,84, uma queda semanal de 0,79% e que deixa o patamar abaixo dos R$ 39,91/sc estipulado como mínimo pela Conab. “Nos últimos meses, foi observado um encurtamento entre o preço MT e o mínimo, devido à desvalorização do preço no estado, resultado da maior produção esperada para a safra 24/25 ante a 23/24”. (IMEA; Conab)
Dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 76,1% em maio, de 76% no mês anterior. No mês, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 33,740 bilhões. (Banco Central)
Plantio de trigo no PR registra queda de 25%. Alto custo de produção e diminuição dos recursos do seguro rural são os principais motivos. Segundo Carlos Hugo Godinho, agrônomo do Departamento de Economia Rural: “Normalmente temos uma situação que permite o produtor arriscar mais porque a parte do seguro é subsidiada e isso acaba refletindo em uma área pelo menos normal aqui no estado. Este ano, com algumas mudanças de regra isso acabou inibindo também um pouco o plantio, tirando o apetite do produtor por se arriscar mais, visto que ele vai ter que bancar ainda mais se tiver algum sinistro”. (Deral)
Estudo realizado pelo Boston Consulting Group posiciona a Amazônia como “peça-chave” para desenvolvimento econômico com “restauração ambiental, inclusão social e redução de riscos climáticos”. O estudo mapeou o potencial econômico da transição para modelos produtivos sustentáveis na Amazônia. A estimativa é que o processo possa mobilizar R$ 116 bilhões em investimentos até 2040, com rentabilidade média de 19% ao ano. (BCG)
Preços do algodão no mercado futuro de Nova York não caíram o suficiente para causar redução de área plantada na América do Sul, disse o chefe da plataforma de algodão da Louis Dreyfus Company, Joe Nicosia. Durante evento da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, Nicosia disse que a força do dólar frente ao real tem compensado parte da queda dos preços futuros do algodão, favorecendo produtores e exportadores no Brasil. (ANEA)
Produtividade da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil caiu 12% em maio ante o mesmo período do ano passado, disse o Centro de Tecnologia Canavieira. (CTC)
Inadimplência do produtor rural pessoa física atingiu 7,9% no primeiro trimestre, aumento de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2024, à medida que o setor enfrenta desafios relacionados a custos. O indicador, que considera dívidas vencidas há mais de 180 dias e que foram contraídas junto a bancos e empresas que se relacionam às principais atividades do agronegócio, teve alta de 0,3 ponto na comparação com o quarto trimestre do ano passado. (Serasa Experian)
Associação dos Usinas de Arroz do Norte da Bolívia garantiu o abastecimento de arroz no mercado interno até dezembro de 2025, com preços estáveis, apesar de perdas no campo causadas por clima adverso, falta de diesel e estradas precárias. Jimmy Prado, presidente da associação, pediu ao governo medidas para reduzir custos de produção. (Ingenor)
Safra 2024/25 de abacate alcançou maior volume em 15 anos, com 240 mil toneladas, superando as estimativas iniciais graças ao clima favorável, melhor frutificação e uso de novas tecnologias. 57% da produção foi exportada, com destaque para a Europa (77 mil toneladas), enquanto 43% foi destinado ao mercado interno. A área plantada permanece estável em 30 mil hectares. (Comitê Chileno do Abacate)
Presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Walker, e o secretário-geral Juan Pablo Matte se reuniram com a ministra Macarena Lobos, da Secretaria-Geral da Presidência, para discutir preocupações sobre regulamentações ambientais do Serviço de Biodiversidade e Áreas Protegidas que podem afetar a agricultura. Walker afirmou que o Chile é uma potência em alimentos ecológicos e Matte destacou ambiguidades nas normas que separam meio ambiente e produção. (SNA)
Preço do café continua em queda e atingiu, em 1º de julho de 2025, o menor nível desde novembro de 2024, com previsão de novas quedas devido ao aumento da oferta global e às chuvas que impactaram a produção. (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia)
Autoridades japonesas visitaram fábricas de processamento de carne, pomares de abacate e unidades de embalagem no México e confirmaram que os produtores mexicanos atendem às exigências japonesas, fortalecendo a colaboração bilateral e as exportações. (Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar do México)
México e Estados Unidos acordaram a reabertura gradual da fronteira para exportação de gado vivo a partir de 7 de julho de 2025, após avaliação positiva dos EUA sobre a estratégia mexicana de controle e erradicação da bicheira-do-gado. (USDA; Senasica)
Exportações de milho entre junho de 2024 e maio de 2025 caíram de 3,3 para 1,9 milhão de toneladas. Exportações para o Brasil correspondem a 92% do total, e Agrofértil lidera exportações com 18% de participação entre 71 empresas envolvidas. (Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas)
Alta de 11% no abate de bovinos no país durante o primeiro semestre de 2025 ante o mesmo período de 2024. (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Animal)
Líder mundial na exportação de uva de mesa pelo segundo ano consecutivo, Peru conquistou acesso ao mercado de Israel após três anos de negociações. (Serviço Nacional de Saúde Agrária do Peru)
Agricultura gera cerca de 4,3 milhões de empregos no país, representando 24% da População Economicamente Ativa, mas apenas 300 mil estão no setor formal. (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Irrigação)
Chuvas frequentes e baixas temperaturas dificultam o plantio das culturas de inverno, especialmente no sul e litoral. Trigo segue como principal cultura, com 315 mil hectares, negociado a US$ 210 por tonelada, seguido pela cevada, cuja área caiu para 190 mil hectares e preço está em US$ 207. (Nuseed; União Rural de Produtores do Uruguai)
Federação Rural do Uruguai se reuniu com a Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência para discutir a compra dos frigoríficos da Minerva pela Marfrig, para entender que informações novas podem ser fornecidas e que a proposta atual é similar à anterior, com argumentos a serem apresentados em 15 de julho. (FRU; Codeprec)
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