Overview by AgriBrasilis (16/09 - 22/09)

Agro enfrentará o pior cenário em 26 anos no Peru

Consequências da seca geram queda de 40,2% da contribuição do setor agrícola da Argentina, a maior em 14 anos.  O PIB do país caiu 4,9%, sendo que 90% da queda se deve ao colapso do PIB agrícola. (INDEC)

Governo da província de Santa Fe prorroga até 31 de março de 2024 a declaração do Estado de Emergência e/ou Calamidade Agrícola devido à persistência da seca. Produtores poderão declarar calamidade agrícola até 2 de outubro de 2023. (Santa Fe Provincia)

Produtores de leite receberam em média US$ 0,30 por litro em agosto, um aumento de 120% ante o mesmo período do ano anterior e de 4,1% em relação a julho de 2023. Contudo, o preço ideal para compensar as perdas devido à seca e o aumento dos custos deveria ser de aproximadamente US$ 0,40. (Siglea)

Impacto da inflação está resultando em diminuição do consumo de carne bovina na Argentina. Segundo Miguel Schiariti, presidente da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados, em 2022 o consumo subiu para 52 kg per capita, e este ano vai voltar a cair para cerca de 46 kg, à semelhança de 2019 e 2020. (CICCRA)

Segundo Johnny Delgadillo, coordenador geral do Programa Empower, cerca de 128 mil famílias serão beneficiadas com o investimento de US$ 300 milhões em projetos produtivos, comunitários e de infraestrutura para melhorar a produção de alimentos e garantir a segurança alimentar (Programa Empower)



Pedro Lupion, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, rejeita o projeto de lei que determina a cobrança de imposto de exportação sobre soja, milho, arroz, carnes de bovinos, suínos e de frango, quando houver algum risco de abastecimento interno. (CAPADR)

Prejuízos gerados pela enchente no Vale do Taquari, RS, ultrapassam R$ 1 bilhão, segundo a Emater. Os mais afetados foram os produtores de leite, com perdas de cerca de 500 mil litros de leite e 10 mil hectares de pastagem. (Gadolando)

Brasil tem dificuldade em diversificar exportações. O país responde por 8,4% das exportações do agronegócio mundial apenas com soja, milho, carnes, celulose, algodão, café, fumo e suco de laranja. Os segmentos de frutas, lácteos, pescados e alimentos processados, por exemplo, somaram mais de US$ 700 bilhões em comércio em 2022, e o Brasil tem pouca ou nenhuma relevância nestes segmentos. (Insper Agro Global)

Estado de São Paulo apresenta superávit no agronegócio de US$ 14,4 bilhões até agosto de 2023. O Estado também alcançou US$ 17,84 bilhões em exportações, sendo que houveram aumentos nos valores exportados dos grupos de produtos sucroalcooleiro (25,9%), sucos (16,4%) e florestais (1,0%). Alguns grupos também apresentaram quedas, como carnes (-25,8%), café (-10,0%) e soja (-3,6%). (IEA-APTA/Secretaria de Agricultura)

A Embrapa, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Universidade da Flórida reúnem-se para discutir parcerias de pesquisa visando a sustentabilidade da agropecuária nos dois países. Alguns exemplos de estratégias abordadas são relacionadas à adaptação às mudanças climáticas, à mitigação das emissões de gases de efeito estufa na pecuária e redução da dependência agrícola por fertilizantes. (EMBRAPA)



balança comercial agroalimentar do México registrou um superávit de cerca de US$ 5,8 bilhões até julho de 2023, impulsionada por exportações. O valor equivale a um aumento de 13% ante o mesmo período do ano anterior. (Secretaria da Agricultura)

Paraguai pretende iniciar exportação de carne suína para o Chile e se prepara para atender as condições sanitárias, técnicas e produtivas exigidas pelo mercado chileno. Segundo Jorge Ramírez, presidente da Associação Paraguaia de Produtores de Suínos, um dos desafios será a compartimentação, técnica ainda não utilizada no país. (APPC)

Julio Velarde, presidente do Banco Central de Reserva do Peru, afirma que o setor agrícola enfrentará o pior cenário dos últimos 26 anos devido aos danos causados ​​às culturas em consequência de eventos climáticos. “O que estamos vendo é que a temperatura mais alta está fazendo com que o rendimento [das colheitas] seja menor. É certamente um ano muito mau para a agricultura. O pior dos últimos 26 anos e pode ser ainda pior”. (Comissão de Orçamento do Congresso da República)

Baixo rendimento das culturas de verão devido à seca gera queda de 27,4% do setor agrícola ante mesmo período do ano anterior. (BCU)


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