Coopercitrus anuncia sociedade com Agroallianz, de defensivos agrícolas
Brasil
Anvisa aprova avaliação toxicológica de 4 produtos formulados novos e 1 produto técnico novo – com ingredientes ativos ainda não registrados no país. (Anvisa)
Syngenta apresenta na Agrishow, sua tecnologia de Inteligência Artificial, que passará a integrar a Cropwise, plataforma de agricultura digital que já alcança 100 milhões de hectares no Brasil. Segundo o líder global de agricultura digital da Syngenta, Feroz Sheikh, a escolha do país para a estreia do produto pode ser atribuída à visão de que o Brasil é um dos principais e mais avançados mercados em questão de sustentabilidade e avanço tecnológico no agronegócio. “É onde os produtores estão prontos para adotar inovações”, disse Sheikh. (Syngenta)
Tello, empresa de fertilizantes criada através de parceria entre Amaggi, Coopercitrus, Souza e Lucas Participações, Viola Participações, e Tecnobeef estima faturar R$ 500 milhões até safra 2026/27, produzindo aproximadamente 400 mil toneladas de adubo organomineral por ano. (Amaggi)
Ministério da Agricultura aprovou 38 registros de agrotóxicos de produtos formulados. Desses, 4 são produtos biológicos. (MAPA)
Coopercitrus e DVA Agro anunciam joint venture. Os mais de 40 mil filiados da Coopercitrus passam a ser “donos” de 15% da Agroallianz, indústria de agroquímicos e especialidades da DVA Agro. “O objetivo das empresas é trazer o produtor rural para dentro da indústria e a indústria para dentro do produtor rural”, diz João Aleixo, diretor executivo global do Grupo DVA Agro. Para o CEO da Coopercitrus, Fernando Degobbi, “a joint venture traz uma oportunidade de ampliar o portfólio de produtos, criando sinergias com os parceiros existentes, entregando, assim, maior valor para o cooperado, que é o ponto fundamental do modelo de negócios da cooperativa”. (Coopercitrus; DVA Agro)
Carlos Landerdahl é o novo vice-presidente de negócios da SoluBio, após deixar o cargo de diretor de marketing e vendas da Ubyfol. (SoluBio)
MAPA publicou em 25/04 os Atos nº 17 e 18 de deliberações na área de pós-registro de agrotóxicos, contendo 3 cancelamentos de registro e 5 cancelamentos de pleito de registro, dentre outras determinações. (MAPA)
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, se reuniu com ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, para discutir propostas para sistema integrado de avaliação para aprovação de novos defensivos agrícolas. “Eu, como produtor rural, não quero usar organofosforados nas minhas propriedades. Vamos fazer uso de biológicos, de moléculas modernas. Produtores rurais sabem da importância desses defensivos para a melhoria da produção, para agregar valor aos seus produtos, mas, para isso, precisamos ter os melhores produtos disponíveis no mercado, e de forma rápida”, disse Fávaro. (Agência Gov)
Petrobras planeja retomar obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) em Três Lagoas, MS, contando com o apoio da chinesa Sinopec. A unidade pode se tornar a maior produtora de fertilizantes da América Latina. Em nota, Petrobras apontou que “a parceria também prevê a avaliação de potenciais acordos comerciais nas áreas de: exploração de petróleo; produção de fertilizantes a partir de gás natural e outras fontes; desenvolvimento da produção; refino; biorrefino e petroquímica; engenharia, construção e serviços; pesquisa, desenvolvimento e inovação”. (Petrobras)
Assembleia Legislativa do PR sediou, em 22/04, audiência pública sobre deriva de agrotóxicos. Evento reuniu parlamentares, agricultores, especialistas e representantes de órgãos do Estado e da sociedade civil. “A aplicação de agrotóxicos resulta no fenômeno conhecido como deriva, que ocorre quando partículas são desviadas para áreas além do local de aplicação. Mesmo seguindo todas as condições normativas, como calibração adequada, temperatura e ventos favoráveis, a deriva persiste…”, segundo Giovanna Menezes, assessora jurídica na organização de direitos humanos Terra de Direitos. (Assembleia Legislativa do PR; Terra de Direitos)
Syngenta anuncia “suspensão imediata das restrições de comercialização; e da proibição, suspensão ou restrição de uso, produção ou importação do tiametoxam”. Segundo a empresa, “para restringir usos de um produto já registrado, é necessário que o Ministério estabeleça um plano fitossanitário de substituição do produto, com vistas ao controle de alvos biológicos que porventura possam ficar sem alternativas para manejo integrado de pragas, o que não ocorreu no presente caso”. A empresa afirma que “Tiametoxam é seguro para todas as aplicações previstas nas bulas dos produtos formulados à base deste ingrediente ativo”. (Syngenta)
Ministério Público Estadual investiga venda e uso irregular de agrotóxico em lavouras de cana em Brasilândia, interior de SP. Estão abertos três inquéritos devido à ocorrido em dezembro de 2022, que envolveu uso de produto sem receita, armazenamento em condições incorretas e a distribuição sem registro. (MPE)
Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar está testando composto produzido no Japão para transformar lodo de esgoto em fertilizante organomineral. Foram enviadas 60 toneladas do composto, que serão testadas na Estação de Tratamento de Esgoto Belém, em Curitiba, PR. Segundo a Sanepar, “o processo patenteado pela empresa japonesa faz a decomposição biológica acelerada de resíduos orgânicos em condições controladas, com o uso de microrganismos ativadores. Esse método possibilita que se alcance patamares térmicos capazes de higienizar o lodo sem a aplicação de produtos químicos”. (Sanepar)
Apreendidos 400 L de agrotóxicos em Senador Guimard, AC, estimados em aproximadamente R$ 571,7 mil. (Gefron; PMAC)
Rede de Agropesquisa Complexo de Enfezamento do Milho no Paraná ressalta importância da seleção de cultivares tolerantes, tratamento de sementes, pulverizações regulares, controle de plantas daninhas, planejamento do plantio e controle ambiental para mitigar impactos da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Entidade objetiva gerar mapas de distribuição populacional da cigarrinha-do-milho e emitir alertas durante os períodos críticos para a cultura do milho. “Esses alertas possibilitam ao produtor saber como estão as populações de cigarrinha na sua região… para que ele possa decidir se deve ou não intensificar ações de manejo contra as doenças do complexo de enfezamento do milho”, afirmou Michele Regina Lopes da Silva, pesquisadora do IDR-Paraná. (IDR-Paraná; Agência Estadual de Notícias do PR)
Segundo Tatiane Almeida do Nascimento, chefe da Divisão de Registro de Produto Formulado na Secretaria de Defesa Agropecuária, a maior parte dos erros nos processos de registro de agrotóxicos ocorre por falta de documentos, e o atraso depende de cada empresa conseguir apresentar os documentos que já constam as especificações em normas. Esse tempo pode variar de uma semana a um ano, a depender da empresa. (MAPA)
América Latina
Quatro organizações de países da América Latina e uma da Alemanha se juntaram para denunciar a Bayer à OCDE por “danos ambientais causados pelo glifosato em regiões da Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia e por falta de avaliação de riscos e prevenção de danos sobre venda e uso de sementes de soja OGM”. Em nota, Bayer diz que não tem “conhecimento dos supostos incidentes no Paraguai, Argentina e Brasil” e que “a descrição do caso não corresponde ao produto e ao perfil de segurança do glifosato, que é um dos pesticidas mais pesquisados no mundo… acompanhamos a utilização dos nossos produtos com extensas medidas de gestão responsável”. Entre as organizações que peticionam a denúncia, estão o Centro de Estudios Legales y Sociales, da Argentina; a Terra de Direitos, do Brasil; a Base Investigaciones Sociales, do Paraguai; a Fundación Tierra, da Bolívia; e o Centro Europeu dos Direitos Constitucionais e Humanos, da Alemanha. (Terra de Direitos; Bayer)
Segundo o pesquisador Fernando Oreja, existem na Argentina “43 populações de plantas daninhas resistentes a herbicidas, que pertencem a 24 espécies diferentes. Dessas 43 populações, existem 9 populações com resistência múltipla”. O herbicida com mais casos é o glifosato, com 92% das populações resistentes, seguido pelos inibidores de ALS (29%), e auxínicos (17%). (Oregon State University)
Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina – Senasa anunciou novo procedimento para registo de fertilizantes, através da Resolução nº 431/2024, visando simplificar e proporcionar maior eficiência aos processos de registro. Resolução detalha requisitos para registro, parâmetros de qualidade para comercialização, além descrição de procedimentos, como casos de transferência de produtos entre empresas, alteração do nome comercial do produto, etc. Presidente da Senasa, Pablo Cortese, aponta que essa “é uma grande mudança nos processos de registro… os registros não precisam mais ser renovados anualmente, nem terão que ser apresentadas amostras como parte do processo de registro”. (Senasa)
Gowan Colômbia inaugurou em Rionegro, Antioquia, uma planta de bioinsumos baseados em extratos botânicos, com o objetivo de exportar e suprir o mercado local. Segundo o gerente da empresa, José Joaquín Vieda, foi realizado investimento de US$ 8 milhões para o desenvolvimento de novos fungicidas, inseticidas e nematicidas. (Gowan Colômbia)
Detectadas partículas de agrotóxicos em mel no México. Foram encontradas partículas de glifosato, malation, organoclorados, etc. Segundo Jovani Ruiz Toledo, pesquisador do Conselho Nacional de Humanidades, Ciências e Tecnologias, o problema é gerado pelo uso excessivo de agroquímicos pelos agricultores do país. De acordo com Toledo, as abelhas se contaminam ao consumir o néctar ou pólen das plantas, essa contaminação pode ser levada até as colmeias, e, consequentemente, afetar os seres humanos. (Conahcyt)
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