Província na Argentina bane glifosato
Brasil
MAPA publica resumo de 82 pedidos de registro de agrotóxicos, sendo 25 fungicidas, 25 herbicidas, 29 inseticidas, 7 acaricidas, 2 nematicidas, 4 reguladores de crescimento, etc. (Ministério da Agricultura)
Deputado Adão Pretto protocola projeto que visa proibir pulverização de agrotóxicos no RS. Segundo ele, é cientificamente comprovado que esses produtos causam danos e desequilíbrios ecológicos. “É a chamada deriva, que contamina solos, rios e não respeita cercas nem fronteiras”, disse o deputado. (Assembleia Legislativa do RS)
Universidade Federal Rural da Amazônia firmou parceria com a China para desenvolver fertilizantes orgânicos no Brasil. Cooperação prevê pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias, envolvendo o governo chinês, a Universidade de Hohai e a empresa Zhuhai Sino-Lac Supply Chain. “A China vai liberar a tecnologia para o Brasil, que vai ser testada e adequada às condições do país, especialmente da Amazônia, para uma futura comercialização dos produtos por aqui”, afirmou a reitora Herdjania Veras de Lima. (UFRA)
Polícia Civil do RS deflagrou a Operação Hades 2 contra grupo criminoso que vendia paraquate. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, sendo que quatro pessoas foram presas. Foram apreendidos 500 L de paraquate, 21 cabeças de gado e vinhos estrangeiros. Segundo o Delegado Heleno Santos, um dos supostos chefes do esquema criminoso ocupa o cargo de vereador no estado. (Polícia Civil de RS)
Governo de RO aprovou lei que reduz valores das multas por infrações relacionadas ao uso de agrotóxicos e atualiza normas de utilização. Lei nº 5.567/2023 determina que os agentes da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de RO deverão verificar o uso, comércio, armazenamento e o transporte de agrotóxicos. Valor das multas mudou com a aprovação da Lei. Agora, elas serão aplicadas da seguinte forma: a) Produtor que não utiliza equipamento de proteção individual: de R$ 3.701,60 para R$ 185,08; b) Não devolver as embalagens vazias de agrotóxicos: de R$ 3.701,60 para valor entre R$ 92,54 e R$ 9.254, dependendo da quantidade de embalagens; c) Aplicação de agrotóxico não recomendado: de R$ 9.254 para R$ 462,70. (Idaron)
Publicada a norma ABNT NBR ISO 27065, que estabelece requisitos de desempenho para vestimentas protetoras utilizadas por aplicadores de agrotóxicos. (IAC-Quepia)
MAPA lança manual inédito sobre doenças das abelhas. O material abrange o papel dos agrotóxicos na mortalidade desses insetos, principalmente no caso dos neonicotinoides e fipronil. (Ministério da Agricultura)
Em maio de 2023, a relação de troca entre a soja e os fertilizantes foi mais favorável ao agricultor do que em 2022, segundo Flavia Bohone, especialista da Argus. Ainda assim, as vendas seguem em ritmo lento no mercado doméstico. “A expectativa é que a comercialização de fertilizantes para aplicação na safra 2023/24 de soja se intensifique em junho”, disse Bohone. (Argus)
Marcelo Batistela é o novo vice-presidente da Divisão de Soluções Agrícolas da BASF. José Munhoz Felippe deixa o cargo após mais de 30 anos na empresa. (BASF)
Segundo José Otávio Menten, professor da Esalq, “o Brasil não é o maior consumidor, embora seja o maior mercado, quando se trata de pesticidas químicos. É importante esclarecer que também existem os pesticidas biológicos. Enquanto o mercado de químicos deve aumentar, nos próximos anos, 2% ao ano, o mercado de biológicos deve crescer 30% ao ano”. (Senagri 2023; CCAS)
Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola protocolou embargo junto ao STF contra a decisão que considerou constitucional a lei do CE que proibiu pulverizações aéreas em lavouras. Segundo o diretor executivo do Sindag, Gabriel Colle, a proibição é baseada no preconceito contra a aviação agrícola, e não na realidade sobre a segurança nas fazendas. (Sindag)
Consumo de fertilizantes deve avançar em 2023. Projeções de alta variam de 2,5% até 10%. StoneX estima aumento entre 2,5% e 5% nas entregas de fertilizantes ao mercado em 2023. O Itaú BBA estima alta de 7% nas entregas, que devem alcançar 43,592 milhões de toneladas ao longo do ano. Já o Rabobank estima crescimento de 10% no volume entregue ao mercado, que deve alcançar 45,2 milhões de toneladas. (StoneX; Itaú BBA; Rabobank)
Governo de MT apresentou o Plano Estadual de Fertilizantes, que busca o fim da dependência da importação no estado. Dentre as ações propostas estão estímulos para implantação de indústria local de fertilizantes, exploração de jazidas de fosfato, produção de fertilizantes nitrogenados e estudos para utilização de outras fontes de potássio, minerais, calcários e bioinsumos. “Destaca-se o projeto em Mirassol D’Oeste, com uma reserva de 314 milhões de toneladas de fosfato…”, disse a superintendente de agronegócios e crédito da Sedec, Linacis Silva. (Sedec)
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, negou possibilidade de subsídio para viabilizar produção nas fábricas de fertilizantes arrendadas pela Unigel na BA e em SE. Prates indicou que a Unigel deve buscar uma solução através do mercado. “Não é ordem de ninguém dar subsídio para empresa privada nesse sentido. Quem comprou ativos privatizados por outros governos têm que lidar com essa realidade. Isso vale para vários ativos…”, disse Prates. (Petrobras; Unigel)
América Latina
Proibição do uso de agrotóxicos clorpirifós etílico e metílico na Argentina. Em 06/08/2021 foi previsto período de 455 dias úteis para que os estoques do produto fossem utilizados. Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar, a proibição decorre da ampla revisão sobre os riscos à saúde humana associados ao clorpirifós e leva em consideração os processos de revisão realizados por diferentes agências reguladoras em todo o mundo. (Senasa)
Província de Misiones, na Argentina, aprova lei que proíbe o uso de glifosato. “É proibido o uso de glifosato, seus componentes e produtos afins em toda a província. Fica estabelecido que essa proibição entra em vigor após 2 (dois) anos de sua publicação oficial para fins de transição progressiva da mudança cultural dos sistemas produtivos”, segundo a normativa. A medida foi duramente rejeitada pelos produtores que compõem a Comissão de Articulação das Entidades Agropecuárias, que a consideraram “um atentado à produção agrícola e ao país” . (Cámara de Representantes de Misiones; CEEA)
“Há mais de 20 anos a Costa Rica não se atualiza e não tem um debate sério sobre o uso de agrotóxicos, tanto que no mundo somos o país que mais utiliza agrotóxicos por hectare de produção… a Costa Rica é apontada pela FAO como o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, com 51,2 kg por hectare…”, segundo a deputada Kattia Cambronero. (Assembleia Legislativa da Costa Rica)
Inaugurado o Centro Regional de Excelência para a América Latina e Caribe em Ciência de Pesticidas, em Bogotá, Colômbia. Objetivo é a formação e capacitação técnica de profissionais para a realização de estudos sobre agrotóxicos. Inicialmente, serão treinados pesquisadores de Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile, República Dominicana e Peru. (IICA)
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