Overview by AgriBrasilis (19/04/25 – 25/04/25)

Published on: April 24, 2025

Atividade econômica da Argentina cresceu 5,7%

Atividade econômica cresceu 5,7% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2024, registrando o quarto mês consecutivo de crescimento anual. (Indec)

Principais regiões agrícolas da Argentina terão clima seco na próxima semana, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires em 23/04. Espera-se que essa condição climática acelere a colheita atrasada da soja de 2024/25, que tem sido prejudicada pelo excesso de umidade do solo em muitos campos. (Bolsa de Cereais de Buenos Aires)

Argentina está se movendo com reformas e condições financeiras “disciplinadas”, de acordo com o Fundo Monetário Internacional. Segundo a diretora do fundo, Kristalina Georgieva, o PIB argentino pode reverter a recessão registrada em 2024 e crescer até 5% em 2025, mas o resultado “dependerá dos efeitos das tensões globais”. (FMI)

Exportadores de café acumularam prejuízo de US$ 1,5 milhão em março devido à não exportação de 637,7 mil sacas, causada por gargalos logísticos e esgotamento da infraestrutura portuária. (Cecafé)

De acordo com Fernanda Maciel, diretora-adjunta de relações internacionais da CNA, o potencial das exportações brasileiras para a China é muito maior. “Embora a China seja o principal parceiro comercial do Brasil, com 30% das exportações do agro, a nossa pauta exportadora não reflete a diversidade da produção agropecuária brasileira. Há um grande potencial a ser explorado”. (CNA)

Leandro Conde Faruoli é o novo diretor de marketing e comunicações da Case IH. (Case IH)

Exportações de frutas somaram US$ 280 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 24,78% em volume. (Abrafrutas)

Produtor do Mato Grosso vai precisar de 107,62 sc/ha de milho apenas para cobrir o Custo Operacional Efetivo da safra 2025/26. (IMEA)

Exportações de carne de frango para países árabes subiram 9,95% no primeiro trimestre de 2025. Vendas seguem no mesmo ritmo de crescimento do ano passado, e atingiram os US$ 936,29 milhões. (Câmara de Comércio Árabe-Brasileira)

Produtores rurais do RS pedem ajuda do governo para resolver crise de endividamento após secas e enchentes. Estima-se que dívidas com vencimento em 2025 somem R$ 28 bilhões. Desde 2018, o RS já passou por cinco secas e duas enchentes, a maior delas em 2024, atingindo 90% do território. “Nós vamos precisar do governo. Se o governo não nos ajudar, nós não saímos dessa”, disse o deputado Afonso Hamm. (Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados)

Colheita de soja no Brasil alcançou 92,15% da área prevista para o ciclo 2024/25 até a sexta-feira, 18/4. Ritmo está um pouco à frente do observado nas últimas safras. (Pátria Agronegócios)



Presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que o país não responderá às tensões comerciais globais com retaliações. “Vamos responder com maior integração”, disse Boric no Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília. Boric enfatizou a necessidade de simplificação dos procedimentos alfandegários entre países da América Latina, além da promoção dos investimentos destinados a melhorar a logística em todas as cadeias de suprimentos. (Governo do Chile)

Brasil e Chile assinam acordo bilateral que amplia oportunidades comerciais no mercado latino-americano. Assinatura ocorreu durante visita oficial do presidente chileno ao Brasil em 22/04. (ApexBrasil)

Colômbia importou quase 12 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e soja em 2024. De acordo com a Federação Nacional de Produtores de Cereais, Leguminosas e Soja, “não existe uma política clara que permita que os setores de grãos, leguminosas e soja sejam competitivos e rentáveis para alcançar a soberania alimentar”. (Fenalce)

Banco Mundial reduziu previsão de crescimento econômico para 2025 para a América Latina e o Caribe para 2,1%, ante previsão de 2,5% realizada em janeiro, citando incertezas globais crescentes. Segundo o Banco, a economia mexicana não deve crescer em 2025, o que vai contra a estimativa de expansão de 1,5% prevista anteriormente. (Banco Mundial)

Vale do Yaqui está enfrentando a pior crise em décadas, disse César Rafael Ocaña Romo, diretor geral da Nexus Agronegocios. Região já foi considerada o “celeiro do México”, responsável por mais de 52% do trigo do país. De acordo com Romo, a crise não se deve apenas à seca, mas também é estrutural e remonta a anos atrás, quando a queda dos preços do trigo levou produtores à falência. (Nexus Agronegocios)

Ainda não há acordo sobre tarifas dos EUA, diz presidente do México, Claudia Sheinbaum, após conversa com presidente americano. “Há comunicação no nível de ministros de comércio e economia, e no nível de presidentes”, disse Sheinbaum. (Governo do México)



Exportações de trigo aumentaram 82% em março, ante mesmo período da temporada anterior. Foram enviadas 133,5 mil toneladas a mais, principalmente para o Brasil. (Capeco)

Após mais de dois meses de suspensão por detecção de pragas, Peru reabriu o mercado para maçãs frescas do Chile em 21 de abril. (SAG Chile; Senasa Peru)

Produção de soja deve apresentar leve queda na safra 2025/26, após recorde registrado na safra anterior. Redução se deve à decisão dos produtores de destinar parte da área cultivada à produção de milho, por conta de uma recuperação do interesse na cultura. A maior parte da soja segue sendo exportada em grão, principalmente para China e Argentina. (USDA)


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