Falta de chuvas afeta plantio na Argentina
Falta de chuvas resultou em plantio de milho mais lento. Estima-se uma área de 10,4 milhões de hectares para a safra 2023/24, o que representa redução em comparação com a safra anterior, que abrangeu 10,5 milhões de hectares. Quanto ao trigo, a estimativa para a área plantada em 2023/24 é de 5,6 milhões de hectares. Falta de umidade também afetou o cultivo de trigo, resultando em menor crescimento e produtividade. (Ministério da Agricultura)
Ministério da Agricultura deve destinar aproximadamente US$ 4 milhões para suinocultores devido aos prejuízos causados pelo alto custo de produção dos animais, acentuados pelas taxas de câmbio diferenciadas para soja e milho. (Ministério da Agricultura)
Klabin divulgou lucro líquido de R$ 245 milhões para o terceiro trimestre de 2023, queda de 88% ante o desempenho do ano anterior. A empresa foi impactada por quedas nos preços de papel e celulose e menores volumes vendidos. (Klabin)
Raízen, maior empresa do setor de açúcar e etanol do Brasil, elevou a moagem de cana para aproximadamente 37,5 milhões de toneladas no segundo trimestre da safra 2023/24, ante 26,8 milhões do período anterior. Isso representa crescimento de quase 40% sobre o primeiro trimestre da safra 2023/24, por conta de maior disponibilidade de cana, clima favorável, ritmo acelerado de produção e mais dias de moagem. (Raízen)
SLC Agrícola divulgou estimativa de vendas de 1,25 milhão de sacas de sementes de soja para 2024, o que representa alta de 11,7% ante o estimado para 2023. Cada saca contém aproximadamente 200 mil sementes. Segundo a empresa, esta será a primeira vez em cinco anos que as vendas de sementes irão desacelerar. Do total, 41% das sementes de soja vendidas em 2023 foram destinadas ao consumo das próprias fazendas da SLC; 44% foram destinadas aos parceiros verticais da empresa, que são Basf, Seedcorp e Agro Amazônia. Os 15% restantes foram destinados para produtores e revendas. (SLC Agrícola)
Produtores de soja não estão “com pressa” para vender antecipadamente a safra de 2023/24. Ana Luiza Lodi, analista de grãos da StoneX Consultoria, disse que os preços da soja estão mais pressionados e que os produtores vêm “de safras muito boas”, o que significa que os agricultores estão capitalizados. A StoneX estima que 25% da nova safra de soja do Brasil, que deve atingir cerca de 164 milhões de toneladas, foi vendida até o momento. Isso está acima do nível de 16,9% do ano passado, mas atrás das quatro safras anteriores. (StoneX Consultoria)
Seca na Bacia Amazônica pode afetar as exportações de grãos pelo Arco Norte, que é formada por portos dos estados de RO, AM, AP, PA, MA e BA. Exportações da segunda safra de milho seriam as mais prejudicadas com o baixo nível dos rios. Mesmo com os portos do Sul mantendo o escoamento dos maiores volumes de grãos do país, os portos do Arco Norte têm ganhado espaço na última década. No caso da soja, em 2012, 21% do grão exportado foi pelo Arco Norte, contra 38% em 2022. Para o milho, o aumento foi de 7% para 45%. Em outubro, os dados já começam a indicar uma migração das cargas do Norte para o Sul, principalmente para o Porto de Santos, o que deve se refletir em um aumento do tempo de espera no porto. (Itaú BBA)
Custo de produção de soja transgênica em MT caiu 0,51% em setembro, em comparação com agosto, e 16% ante a safra 2022/23. Custo de produção está estimado em R$ 4.124,47 por hectare. Queda ocorreu em função do recuo do preço dos fertilizantes (-0,9%) e de macronutrientes (-0,49%), que são “reflexo da menor demanda no mês de setembro”, segundo boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Custo operacional efetivo foi estimado em R$ 5.633,70/ha, queda de 0,52% ante agosto de 2023. Ponto de equilíbrio para a safra 2023/24 foi estimado em R$ 94,36 por saca, o que representa 12,81% a menos do que o preço médio comercializado da soja em setembro, de R$ 108,22 por saca. (IMEA)
Sakata Seed Sudamerica anunciou que adquiriu a totalidade das ações da empresa nacional Isla Sementes, localizada em Porto Alegre, RS, por intermédio da Sakata Seed Corporation. (Sakata Seed Corporation)
O engenheiro agrônomo Manoel Pedrosa é o novo “líder de alianças estratégicas Latam” na Syngenta. (Syngenta)
Exportações de genética avícola (incluindo ovos férteis e pintos de um dia) totalizaram 1,828 mil toneladas em setembro. “A qualidade da genética avícola e o status sanitário têm permitido ao Brasil fortalecer seu papel como porto seguro para as nações que buscam genética de ponta, incluindo as nações que enfrentam desafios com a Influenza Aviária”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin. As vendas para o México, maior importador da genética avícola do Brasil, geraram receita de US$ 58,6 milhões entre janeiro e setembro de 2023, número 128% maior do que no mesmo período do ano passado. (ABPA)
Mais de 500 lobos-marinhos e leões-marinhos morreram de gripe aviária em outubro no RS. “Esse problema já aconteceu em outros lugares das Américas. Aconteceu nos EUA, aconteceu na América do Sul, no Equador, no Peru, no Chile, na Argentina e no Uruguai”, segundo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico FURG. “Não é feita nova coleta e novos exames. Mas já se considera que a influenza está disseminada no local”, afirma Francisco Lopes, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal do RS. (Secretaria de Agricultura e Pecuária do RS)
Estimado aumento de 5% nas exportações de uvas de mesa chilenas. “Este crescimento é principalmente produto do aumento da produção de novas variedades, o que nos permite estimar que elas deverão representar 63% do total das exportações de uvas frescas do país durante essa safra, totalizando cerca de 40 milhões de caixas”, disse Iván Marambio, presidente da Associação de Exportadores de Frutas do Chile. (Asoex)
Após vários meses de queda, a Colômbia apresentou aumento de 1,7% na produção de café, atingindo 849 mil sacas de 60 kg de variedade arábica em setembro, ante 834 mil sacas do mesmo período de 2022. Nos últimos 12 meses, a produção havia caído 9,1%, o que refletiu a situação climática desfavorável apresentada ao longo de 2022, causada principalmente pelo fenômeno La Niña. Oscilações de temperatura têm causado problemas na floração das plantas na Colômbia, que é o terceiro maior produtor de arábica do mundo, atrás do Brasil e do Vietnã. (Federação de Cafeicultores da Colômbia)
Escassez hídrica está prejudicando a agricultura no país. Até setembro de 2023, a Secretaria da Agricultura identificou 502.550 hectares de lavouras danificadas devido aos baixos níveis de água. Agricultores solicitaram apoio face à seca prolongada que já atingiu 74,96% do território nacional. Chihuahua, Zacatecas, San Luis Potosí, Michoacán, Nuevo León e Tamaulipas são as regiões com maior área agrícola afetada. Essas regiões apresentam pelo menos 70% da sua área com algum grau de seca. Do total de hectares agrícolas impactados, 465.943 correspondem à produção de sequeiro, que depende exclusivamente das chuvas e da capacidade do solo em armazenar água. (Secretaria de Agricultura)
Região Norte do país sofre com a escassez de chuvas, o que tem atrasado o plantio de soja, segundo a diretora da Dasagro, Esther Storch. Regiões mais ao sul do Paraguai, que representam 26% da produção de soja, já estão finalizando o plantio, com 98% das áreas semeadas. A região Norte, com poucas chuvas, atingiu aproximadamente 58% das áreas plantadas. (Dasagro)
Exportações agrícolas alcançaram US$ 5,71 bilhões entre janeiro e agosto de 2023. Principais produtos exportados foram: abacate, com US$ 927 milhões (18% de participação); uvas frescas, com US$ 659 milhões (12%); cranberries frescas, com US$ 344 milhões (6,5%); aspargos frescos ou refrigerados, com US$ 212 milhões (4%); e mangas frescas, com US$ 207 milhões (3,9%). (Ministério da Agricultura)
Ministro da agricultura, Fernando Mattos, disse que o governo está trabalhando para retomar a autorização para exportação de mel para a Alemanha. Existem 2600 apicultores cadastrados no país, e 600 mil colmeias, com uma produção estimada de 12 mil toneladas de mel por ano. O setor vem sofrendo os efeitos da grave seca que afetou a agricultura uruguaia nos últimos três anos. Apicultores uruguaios exportam US$ 35 milhões por ano para os EUA e países da UE. (Ministério da Agricultura)
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