Exportações agroindustriais da Argentina cresceram 4,5%
Exportações agroindustriais do país cresceram 4,5% no 1º semestre de 2025, somando 54,4 milhões de toneladas e US$ 23,29 bilhões. Arroz com aumento de 109%, açúcar com 145%,144% para girassol e 124% em laranja, que lideraram os maiores aumentos percentuais. Vietnã foi o maior comprador, seguido por Brasil, China, Arábia Saudita e Peru. (Indec)
Em julho de 2025, o abate de bovinos no país alcançou 1,245 milhão de cabeças, alta de 9,8% ante junho. (Consórcio de Exportadores de Carne da Argentina)
Oito organizações da América Latina lançaram a Rede LATAM Carbono para fortalecer mercados de carbono, coordenar esforços e atrair investimentos verdes. (Asocarbono; Argentine Carbon Roundtable)
Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária relatou geadas severas entre 5 e 11 de agosto, afetando áreas produtivas. A semeadura do trigo está quase concluída e em desenvolvimento normal, enquanto a colheita de milho progride lentamente, com 92% da área colhida. Previsão segue indicando frio contínuo, geadas leves a moderadas, chuva e neve esparsas, e aumento da probabilidade de transição para La Niña entre outubro e dezembro. (INTA)
Governo reduziu permanentemente as retenciones agropecuárias, aumentando preços e previsibilidade para soja e milho, com expectativa de expansão das áreas cultivadas. Acordo UE–Mercosul, previsto para 2026, liberará 90% dos produtos exportáveis de impostos, mantendo soja e derivados com teto gradual de 14% em quatro anos, garantindo regras estáveis e menor intervenção política, segundo Gustavo Idígoras, presidente da Câmara da Indústria de Óleos da República Argentina e do Centro de Exportadores de Cereais. (CIARA-CEC)
Argentina iniciou oficialmente a exportação de gado vivo, com Israel como mercado prioritário, além de acordos em andamento com Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Chile, Uruguai, Brasil e Marrocos. (Associação Argentina de Exportadores de Gado; Senasa)
Associação Argentina de Produtores de Semeadura Direta e a Mesa Redonda da Soja Responsável anunciaram a implementação da certificação ASC-RTRS, com módulo piloto Sistema de Incentivo Regenerativo para medir práticas regenerativas, ampliando rastreabilidade, mercados e incentivos a produtores. (Aapresid; RTRS)
Governo anunciou pacote “MP Brasil Soberano”, com R$ 30 bilhões em crédito de bancos públicos e R$ 4 bilhões do Tesouro para exportadoras afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA, incluindo ampliação de compras governamentais, adiamento de tributos por até dois meses e prioridade a produtos nacionais. (Governo do Brasil)
Exportadores brasileiros de subprodutos do suco de laranja podem perder até R$ 1,54 bilhão devido à tarifa de 50% sobre subprodutos e 10% sobre o suco imposta pelos EUA, afetando ingredientes usados em bebidas e cosméticos e comprometendo a operação e a cadeia produtiva. (CitrusBR)
Produtores rurais do PR acusam a Cerealista Fruet, de Campo Bonito, de golpe que causou prejuízo estimado entre R$ 22 milhões e R$ 50 milhões, afetando mais de 200 agricultores. Silos foram esvaziados e o dono, Celso Fruet, está foragido, com mandado de prisão por estelionato. A empresa, que operava há quase 30 anos, oferecia valores acima do mercado para atrair clientes e foi fechada repentinamente em julho, após a venda do imóvel e equipamentos para a Copacol, que nega responsabilidade pelas dívidas. (Copacol; Polícia Civil do Paraná)
JBS teve lucro líquido de US$ 528,1 milhões no 2º trimestre, alta de 60,6%, e receita recorde de US$ 21 bilhões. (JBS)
Embrapa lançou novo mapa de erodibilidade dos solos do Brasil, classificando em seis níveis. Estudo usou 8.143 unidades de mapeamento do IBGE e gerou o índice de erodibilidade disponível na plataforma GeoInfo. O mapa servirá para orientar políticas públicas, conservação de solo e planejamento agrícola. (Embrapa)
Arábia Saudita vai reabrir a importação de carne de aves do RS após o fim do foco de Influenza Aviária em Montenegro. O país representou 21% das exportações gaúchas de frango em 2024. O secretário da Agricultura do RS, Edivilson Brum, afirmou que “aos poucos estamos reabrindo mercados importantes e estratégicos para o Rio Grande do Sul”. (MAPA; Seapi; Asgav)
Presidente Lula sancionou a lei de licenciamento ambiental com 63 vetos, mantendo proteção da Mata Atlântica, direitos de indígenas e quilombolas, pareceres obrigatórios em Unidades de Conservação e responsabilidade de financiadores. O presidente vetou o licenciamento simplificado, transferência ampla para estados e dispensa de CAR não analisado. (Governo do Brasil)
Companhia Nacional de Abastecimento elevou a estimativa de exportações brasileiras de milho 2024/25 para 40 milhões de toneladas, 4 milhões acima da previsão de julho e acima dos 38,5 milhões do ciclo anterior. Produção total foi estimada em recorde de 137 milhões de toneladas, com 109,6 milhões na segunda safra, enquanto a soja ficou em 169,7 milhões de toneladas, 14,8% acima da safra anterior. (Conab)
Chile suspendeu importações de carne e gado da Patagônia Argentina após a reforma sanitária de permitir circulação de animais suscetíveis à febre aftosa. Missão técnica do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile visitará a Argentina em setembro para avaliar medidas sanitárias antes de restabelecer o comércio. (SAG)
Federação Nacional dos Produtores de Cereais e Leguminosas da Colômbia assinou acordo de três anos com o Governo da Província de Meta para fortalecer a produção de cereais, leguminosas e soja, criar “clusters” produtivos e promover processamento local. Também foi firmada aliança com a Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária para pesquisa em manejo do solo, rotação de culturas, controle de pragas e agricultura de precisão, visando autossuficiência, produtividade e segurança alimentar. (Fenalce; Agrosavia)
Alta de 35,6% nas exportações agrícolas em junho de 2025 ante o ano anterior, somando US$ 1,2 bilhão, o maior valor para o mês desde 1995, com café não torrado respondendo por 45,8%, flores de corte subindo 32,2% e óleo de palma 66%. (DANE)
México fixou preços mínimos de exportação para tomates frescos após o fim do acordo antidumping com os EUA, com revisão anual e aplicação apenas às exportações definitivas, publicado no Diário Oficial da Federação em 8 de agosto de 2025. (Sader)
Preço médio da carne bovina exportada pelo Paraguai subiu 17,7% em julho de 2025 ante o mesmo mês de 2024, com Israel pagando o maior valor, seguido por Taiwan. Entre janeiro e julho, exportações totalizaram US$ 1,2 bilhão, aumento de 29,2% em valor e 9,8% em volume. No total, 50 países receberam carne bovina paraguaia. (Banco Central do Paraguai)
Serão implementados 2 milhões de hectares de plantações florestais comerciais no país até julho de 2026, com US$ 4,6 bilhões em investimentos, gerando 5,8 milhões de empregos e capturando 500 milhões de toneladas de CO₂, transformando o Peru em fornecedor global de madeira sustentável e beneficiando comunidades rurais. (Sefor; Midagri)
Foram importadas 120,65 mil toneladas de soja entre janeiro e julho de 2025, totalizando US$ 53,66 milhões. Argentina foi a maior fornecedora com US$ 21,25 milhões, seguida pelos EUA, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Canadá. As principais importadoras foram San Fernando, Seaboard Overseas Perú, ADM Andina, Bunge Perú, Corporación Rico e Leche Gloria. (Agrodata)
Peru fortalece sua posição como fornecedor de café para o Chile, com participação de 10 organizações na ExpoCafé Chile 2025. Entre janeiro e abril, as exportações de café peruano para o Chile apresentaram alta de mais de 90% em relação a 2024. (Promperú; Mincetur)
Rafael Ferber, presidente da Associação Rural do Uruguai, afirmou que a exportação de gado vivo é política de Estado e que qualquer restrição só pode ser imposta pelo Presidente. (ARU; INAC)
Áreas cultivadas na safra de inverno somam 713.567 hectares, com trigo em 304.778 hectares, apresentando atraso de cerca de um mês no plantio e redução de 49 mil hectares ante a 2024. (MGAP; DIEA)
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