Apenas 14% da área rural do país tem seguro
Semeadura de trigo para a safra 2025/26 começou com um “bom ritmo”, graças às condições de seca no oeste e no norte do país, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A semeadura está atrasada na área agrícola central devido às chuvas abundantes registradas nas últimas semanas. A colheita de soja e milho também está atrasada nessa região. Produtores colheram 80,7% da soja e 40,5% do milho. (BdeC)
Demanda por dólares atingiu nível mais alto desde 2019, depois que o presidente Javier Milei conteve as restrições cambiais no país. Cerca de 1 milhão de argentinos compraram um total líquido de US$ 1,9 bilhão em dólares em abril, o maior valor desde 2019. Esse número representa aumento significativo ante março, quando 34 mil pessoas compraram US$ 6 milhões em moeda americana. (Banco Central da Argentina)
Senasa suspendeu a flexibilização para entrada de carne com osso na Patagonia até 16/06, região livre de aftosa sem vacinação. Medida ameaça exportações ovinas, risco de perda de mercados, impacto em 100 mil famílias, possível abandono de campos e dificultação no trânsito de animais. Respostas da UE e Chile são aguardadas e suspensão pode ser estendida. (Mesa de Enlace; Secretaria de Agricultura da Argentina)
Argentina e Brasil avançaram na cooperação da cadeia olivícola na jornada técnica de 26 a 29 de maio, focando na harmonização de normas, integração de mercados, padronização de testes sensoriais e reconhecimento mútuo, além de discutir o Memorando de Entendimento com Mendoza para projetos estratégicos, como o Potássio Rio Colorado. (Ministério da Agricultura do Brasil)
Primeira carga de abacate tipo Hass, conhecido como avocado, foi oficialmente exportada para o Chile. Embarque foi realizado pela empresa Carlini Avocados. Abertura do mercado chileno para o avocado foi possível graças ao trabalho conjunto da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados com o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Ministério das Relações Exteriores. (Abrafrutas)
Ampliação da utilização do etanol de milho como combustível preferencial nas bombas dos postos está diretamente ligada à estrutura fiscal dos estados, segundo José Odvar Lopes, presidente e fundador da Inpasa, maior produtora de etanol de milho da América Latina. No ano passado, a empresa processou 8,3 milhões de toneladas de milho de segunda safra e produziu 3,7 bilhões de litros de etanol, quase metade do volume brasileiro. (Inpasa)
Testes realizados em galinhas de uma granja comercial em Anta Gorda, RS, onde havia suspeita de gripe aviária altamente patogênica, deram negativo. Esse era o único caso suspeito em granja comercial que estava sendo investigado pelo MAPA. (MAPA)
Grupo Jacto, empresa brasileira de pulverizadores, anunciou aquisição da Solo Kleinmotoren GmbH, fabricante alemã de pulverizadores manuais, motorizados e movidos a bateria, além de sopradores e máquinas de corte. “Essa é uma oportunidade de entrada em novos mercados e de fortalecer a empresa como protagonista global do agronegócio”, disse Ricardo Nishimura, presidente do conselho de administração do Grupo Jacto. (Grupo Jacto)
Produção de soja em MT para 2025/26 foi estimada em 48,35 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O número representa queda de 5,18% ante a safra anterior. A redução está relacionada à expectativa de menor produção, influenciada por incertezas quanto ao nível de investimentos e às condições climáticas.“Apesar do recuo, a projeção atual ainda corresponde ao segundo maior volume da série histórica, ficando atrás apenas da safra 2024/25”. (IMEA)
Apenas 14% da área rural cultivada no país tem seguro. No MS, 82,45% das lavouras não estão seguradas. Em GO esse índice é de 89,96%, enquanto que em SP 91,59% não têm esse tipo de proteção. “O cenário evidencia a urgência em ampliar a cobertura e personalizar as soluções disponíveis, especialmente com a proximidade do Plano Safra 2025/26”, disse o diretor de operações da EEmovel Agro, Luiz Almeida. (EEmovel Agro)
Allterra anunciou Eduardo Navarro como novo CEO. (Allterra)
Companhia Nacional de Abastecimento iniciou o Programa Arroz da Gente com investimento de R$ 17 milhões para assessoramento técnico, crédito e aquisição de colheitadeiras. Parcerias com Embrapa, Banco do Brasil, BNDES e IFRN foram firmadas para pesquisa e capacitação em dez territórios do MT, TO, GO e MG, com expansão prevista para o Nordeste e Amazônia Legal. (Conab; Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)
Presidente da Associação de Produtores de Milho e Sorgo, Mario Moreno, alertou que são necessários entre 10 e 12 milhões de litros de diesel para a colheita de milho no Sul de Santa Cruz, afirmando: “Esperamos receber a assistência necessária e não ter problemas para colher no prazo”. (Promasor)
Programa do governo Chile Alimenta el Futuro investirá cerca de US$ 2,53 milhões em 2025 para fortalecer o SAG na biosegurança, modernizar laboratórios e controles fronteiriços, e digitalizar o INDAP para apoiar a agricultura familiar, além de implementar nova política e sistema para gestão de riscos de desastres no setor agropecuário. (SAG)
6,4 milhões de bovinos e bubalinos foram vacinados durante duas semanas da campanha contra aftosa, cerca de 21,3% do rebanho. De acordo com José Félix Rivera, presidente executivo da Federação Colombiana de Pecuaristas, essa quantidade supera o número de animais vacinados em 2024. A vacinação continua até junho de 2025. (Fedegan)
México e EUA assinaram série de acordos para permitir exportação de gado mexicano após suspensão temporária causada pela presença da mosca Cochliomyia hominivorax (Gusano Barrenador de Ganado) em algumas regiões do país. Deve ocorrer missão técnica do USDA para o México nos próximos dias para avançar na liberação. (Governo do México)
População deseja laços econômicos mais estreitos com a China na América Latina, especialmente no México, segundo pesquisa de opinião realizada pela AtlasIntel. Quase dois terços dos mexicanos entrevistados em maio disseram que seu país deveria fazer mais negócios com o gigante asiático, muito mais do que aqueles que defendem relações econômicas mais estreitas com os EUA. (AtlasIntel)
“Boa dinâmica das exportações de trigo” durante os quatro primeiros meses do ano, segundo a Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas. As empresas que mais exportaram foram Sumar Trading e Agropheryl, com 10% do total enviado, seguido pela Nativa (9%), Agro Silo Santa Catalina e Ovetril (7%), Biosafras e Cooperativa Pindo (6%), LAR (5%), entre outros. (Capeco)
Governo do Paraguai está em negociações com Brasil e Argentina para obter apoio político à construção de gasoduto que conecte os três países. A proposta é de uma estrutura de 1.050 km, que poderia ajudar a mitigar o encolhimento das exportações de gás boliviano. (Ministério de Minas e Energia do Paraguai)
Camposol registrou crescimento de 51% no volume vendido no primeiro trimestre de 2025, com destaque para mirtilos. Segundo o CEO Ricardo Naranjo, “os resultados deste trimestre marcam um início de ano sólido e promissor”, além de reduzir a dívida líquida/EBITDA ao menor nível em cinco anos. (Camposol; Blueberries Consulting)
Congresso aprovou em primeira votação, por 35 votos a favor, 35 contra e 15 abstenções, a nova Lei Agrária, que concede benefícios fiscais a grandes agroexportadoras, como redução do IR de 29,5% para 15% e isenções sem limite de tempo. A proposta ainda passará por segunda votação após sete dias. (Ministério da Economia e Finanças; Congresso da República)
Setor de arroz encerrou safra 2024/25 com maior volume da história e terceiro melhor desempenho médio, com 9,4 toneladas/hectare em média. Houve crescimento de 30 mil hectares da área produtiva nacional. (INIA)
Exportações de carne bovina cresceram 36% ante o ano anterior, com mais de 36 mil toneladas enviadas; os EUA mantiveram a liderança com US$ 83 milhões e 11 mil toneladas (+45%), a União Europeia subiu ao segundo lugar com US$ 75 milhões e 7 mil toneladas (+78%), enquanto a China caiu para terceiro, com US$ 32 milhões e 13 mil toneladas (+23%). (Uruguai XXI)
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