Overview by AgriBrasilis (22/02/25 – 28/02/25)

Fortes chuvas na Argentina, com mais de 100 mm acumulados, melhoraram as condições das safras de soja e milho. (Bolsa de Comercio de Rosario)

Recorde em 100 anos na exportação de carne bovina, com  935.261 toneladas, aumento de 10% em volume e 9% em valor ante o ano anterior. (Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina)

Federação Argentina de Suínos pediu ao Senasa a implementação de um plano de erradicação da Endemia de Aujeszky, após um surto em 2023. O plano apresentado em agosto de 2024 ainda não foi executado. (FPA)

Exportações de milho superaram 2,6 milhões de toneladas enviadas em janeiro, aumento de 37,1%. Os preços alcançaram os maiores valores em dólares desde 2016. A safra pode fechar com 36,5 milhões de toneladas. O trigo exportou 4,9 milhões de toneladas no início da safra 2024/25, com 40% mais destinos e 27% das exportações destinadas ao Brasil. (BCR)

Governo argentino revogou o Decreto nº 322/1973, que proibia a exportação de gado vivo para abate, permitindo a retomada dessas operações. A medida visa promover maior inserção da Argentina no comércio global e aumentar a concorrência no setor. O Ministério da Agricultura destacou que a exportação de gado é procurada por mercados com métodos de abate específicos, como Turquia, e citou que países como Austrália, França, Canadá, Uruguai e Brasil já exportam grandes volumes de gado vivo. (MAGyP)

Secretaria de Agricultura da Argentina anunciou uma linha de financiamento para produtores de frutas na Patagônia para cobrir altos custos de colheita. Também foram apresentadas novas regras para embalagens, exigindo apenas padrões sanitários do país importador. (Senasa)

Governador do PA, Helder Barbalho, revogou a Lei nº 10.837/2024, que taxava as exportações do agro, para manter a competitividade do setor e evitar impactos inflacionários. (Faepa)

BNDES registrou lucro de R$ 26,4 bilhões em 2024, crescimento de 20,5% ante 2023, e realizou a maior injeção de crédito da história, totalizando R$ 276,5 bilhões. O crédito para a indústria superou o do agro pela primeira vez desde 2018, com alta de 132%, somando R$ 52,4 bilhões, enquanto o agro cresceu 92%, alcançando R$ 52,3 bilhões. (BNDES)

Presidente da COP30, André Corrêa do Lago, afirmou que o agronegócio é vítima das mudanças climáticas e deve levar uma imagem fortalecida à Conferência, destacando sua incorporação da sustentabilidade. (COP30)

Em janeiro de 2025, o setor de máquinas agrícolas cresceu 23,3% nas vendas, com o mercado interno avançando 32,3%. As vendas de tratores e colheitadeiras aumentaram 53,9%. As exportações caíram 22,3%, somando US$ 818 milhões. (Abimaq)

Kepler Weber registrou lucro de R$ 199,2 milhões em 2024, queda de 18,8%. A receita líquida foi de R$ 1,6 bilhão, com crescimento de 6,3%. A empresa espera crescimento em 2025, impulsionada pela safra recorde no país. (Kepler Weber)

Agro Cumaru, do Grupo Mafra, planeja investir até R$ 1 bilhão até 2030 em armazéns, confinamentos e na conversão de pastagem no PA, onde já investiu R$ 350 milhões. A empresa prevê faturar R$ 300 milhões na safra 2024/25, um crescimento de 30% em relação à safra anterior. (Agro Cumaru)

De 2020 a 2024, o Banco do Nordeste investiu R$ 69 bilhões no agronegócio nordestino, com destaque para a BA (R$ 18 bilhões), MA (R$ 11 bilhões) e PI (R$ 9,8 bilhões). A agricultura recebeu a maior parte dos recursos, com 30% do total destinado ao setor. O Banco também apoiou a inovação e o fortalecimento da agricultura familiar através do Pronaf e PNMPO. (Banco do Nordeste)

Banco do Brasil alcançou R$ 400 bilhões em crédito circulante para o agronegócio e agricultura familiar, um aumento de 12% ante o ano passado. O banco já desembolsou R$ 162 bilhões nesta safra e projeta uma expansão de 5% a 9% para 2025. (Banco do Brasil)

Projeto “Correios Agro”, iniciado na BA há seis meses, será expandido para todo o país, permitindo que agricultores familiares enviem produtos como café, mel e derivados de mandioca pelos Correios. (MDA)

Aprosoja questiona a legalidade da nova lei do Maranhão, que cobra 1,8% sobre exportações de grãos que passa pelo estado. (Aprosoja – MA)

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA criticou o planejamento fiscal do governo após a suspensão de linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025, devido à alta da Selic e à não aprovação do Orçamento de 2025. A CNA argumenta que o governo precisa revisar a decisão e garantir os recursos prometidos, já que a Selic elevada aumentou os custos para equalizar os juros. (CNA) 

Exportações do agronegócio de MG cresceram 18,1% em janeiro de 2025, alcançando US$ 1,3 bilhão, apesar da queda de 29,5% no volume exportado. O café liderou, representando 72% da receita e gerando US$ 971,8 milhões (+70%). O setor de carnes faturou US$ 113,2 milhões (+4,5%), com destaque para a carne bovina (US$ 73 milhões, 15 mil t), enquanto a carne de frango subiu para US$ 32 milhões (16 mil t). O complexo da soja despencou 80,2%, com apenas US$ 16 milhões exportados. (Seapa-MG)

Justiça de MT aprovou a recuperação judicial do Grupo JPA, que enfrenta uma dívida de R$ 126 milhões. (TJMT)

Ministério da Agricultura lançou o Programa Nacional de Estradas Rurais, com o objetivo de expandir e recuperar estradas vicinais para melhorar o escoamento da produção agropecuária, conectando regiões produtoras aos centros comerciais e logísticos. (MAPA)

Exportadores de frutas projetam forte crescimento na Ásia. O setor passou de US$ 500 milhões para US$ 1,3 bilhão em 2024. (Abrafrutas)