Com R$ 3,4 milhões, oito novos projetos de pesquisa foram aprovados para fortalecer a cafeicultura do ES
Escassez de água no Rio Paraná está prejudicando agro na Argentina, afetando a navegação e o transporte de grãos, principalmente soja e milho, que dependem do rio para exportação. A baixa no nível do rio dificulta o tráfego de embarcações e aumenta custos logísticos, comprometendo a competitividade dos produtos argentinos no mercado internacional. “As chuvas registradas no Alto Paraná continuam sendo insuficientes para reverter o déficit hídrico”, disse o Instituto Nacional da Água. (INA)
Ventos polares podem intensificar a seca, agravando condições para lavouras de trigo e milho. A previsão é de que essas massas de ar frio se desloquem pela região, reduzindo ainda mais a umidade necessária para o desenvolvimento das culturas. (Bolsa de Cereais de Buenos Aires)
Confederação Rural da Argentina alerta para a crescente ameaça das espécies exóticas invasoras no campo, como javalis, porcos selvagens e veados. Essas especies não apresentam predadores naturais no país, e portanto estão afetando gravemente as áreas produtivas, causando inclusive riscos sanitários para a produção animal. (CRA)
Área plantada de feijão caiu de 1.5 milhão para 861 mil hectares, redução de 45,5% em 47 anos, entre as safras 1976/77 a 2023/24. Porém, a produção aumentou, pois no mesmo período, a produtividade se elevou em 85%, de 591 kg/ha para 1.094 kg/ha, devido ao emprego de tecnologia no campo, como a irrigação por gotejamento. De 1974 a 2021, a produção aumentou em 30%. “Com a fertirrigação, conseguimos fornecer e nutrientes diretamente na raiz da planta, aproveitando cerca de 90% da água utilizada e otimizando o uso de fertilizantes. Isso tem sido essencial para melhorar a produtividade do feijão, especialmente em áreas onde a terra cultivada está diminuindo”, disse Warlen Pires, especialista agronômico da Netafim. (Conab; Embrapa; Netafim)
Apresentado novo Projeto de Lei proposto pelo deputado Tião Medeiros para impedir o governo de firmar acordos bilaterais ou multilaterais que imponham restrições ao comércio de produtos brasileiros com base em cláusulas ambientais. A medida visa proteger o agronegócio contra barreiras comerciais que possam ser impostas por blocos internacionais, garantindo que o setor agrícola nacional não seja prejudicado por exigências ambientais em acordos comerciais. (Câmara dos Deputados)
Conab dobrou investimentos em armazenagem entre 2022 e 2024, de R$ 7,4 milhões para R$ 14,8 milhões, visando modernizar e expandir rede de silos e armazéns. A medida busca fortalecer a rede armazenadora e melhorar a gestão dos armazéns. “Passamos muitos anos sem investir adequadamente em nossos equipamentos de armazenagem. Agora, precisamos melhorar e integrar a gestão da nossa rede, assim como recuperá-la e atualizá-la frente aos novos desafios postos pela Política de Abastecimento estabelecida pelo Governo Federal”, disse Arnoldo de Campos, diretor de operações e abastecimento da Conab. (Conab)
Produtores de soja em MT enfrentam dificuldades devido à falta de manutenção e às condições precárias da rede elétrica, afetando diretamente a produção. As quedas frequentes de energia prejudicam a irrigação e o armazenamento, comprometendo a qualidade e o rendimento das lavouras. O problema é mais crítico em áreas rurais, onde a infraestrutura elétrica é insuficiente para atender às necessidades do agronegócio. (Aprosoja-MT)
Oito projetos foram aprovados no ES, garantindo R$ 3,4 milhões para desenvolvimento de pesquisas que vão ajudar a fortalecer a cafeicultura do estado. “Esses projetos fortalecem as pesquisas em áreas prioritárias, impactando diretamente a produtividade, qualidade e sustentabilidade do café capixaba. Vão gerar conhecimento e tecnologias com foco na melhoria da viabilidade econômica, bem-estar social e proteção ambiental das propriedades”, disse Antonio Elias da Silva, diretor-geral do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural. (Incaper)
BNDES anunciou a liberação de R$ 2,2 bilhões para operações de crédito como complemento ao Plano Safra 2024/25. Com esse adicional, o total de recursos ainda disponível alcança R$ 11,2 bilhões e o prazo para contratação vai até junho do ano que vem. (BNDES)
Serviço Agrícola e Pecuário – SAG de Biobío faz apelo aos apicultores (produtores de mel, polinizadores, material vivo apiterapia, produção de cera, etc.) a registarem-se e declararem as suas colmeias através do Formulário de Registro de Apicultores e Declaração de Apicultores até 30 de outubro. “É importante que os apicultores possam se cadastrar nesses registros, o que nos permite obter informações relevantes em caso de emergências sanitárias que possam afetar o setor apícola para adotar medidas de forma mais eficiente. Esse procedimento não tem custo para os usuários”, disse Roberto Ferrada, diretor regional do SAG de Biobío. (SAG)
Com apoio e financiamento da FAO, o Instituto de Investigações Agropecuárias lançou um projeto para incentivar a produção e o consumo de leguminosas no Chile. Intitulado “Identificação e reintrodução de recursos genéticos de leguminosas tolerantes à seca e doenças, visando a segurança alimentar e adaptação às mudanças climáticas na agricultura familiar camponesa do interior do Chile”, o projeto terá duração de quatro anos. Ele busca revitalizar o cultivo de feijão, lentilha e ervilha nas áreas secas das regiões de Ñuble e Biobío. (INIA)
Colômbia oficializou adesão ao Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e Agricultura, que envolve mais de 150 países. Esse acordo facilita o intercâmbio de sementes e material genético entre os países membros, promovendo a conservação da biodiversidade e o melhoramento das culturas agrícolas. (Minagricultura)
O novo governo anunciou um plano agrícola com foco no aumento da produção de feijão e milho. O objetivo é melhorar a renda dos agricultores e aumentar a eficiência das práticas agrícolas. Entre as medidas propostas estão o fortalecimento das cooperativas agrícolas e o acesso a créditos mais favoráveis, visando revitalizar o setor agrícola. (Governo do México)
Exportações de trigo da safra de 2023, cujo período de embarque vai de outubro de 2023 até setembro de 2024, registraram volume de 378.239 toneladas, um salto de 177.236 toneladas ante a campanha de 2022, quando foram embarcadas 201.003 toneladas. Esse aumento se deve à melhor produção no ano passado. Brasil continua sendo o principal destino do trigo paraguaio, com 91% do total das exportações. (Capeco)
Setor de produtos frescos apresentou volatilidade de 70% em 2023, com commodities, como manga, apresentando volatilidade de quase 150% no ponto de embarque. Além disso, mais de 10 commodities registraram mais de 90% de volatilidade anual, ressaltando o desafio do setor em alcançar a estabilidade de preços. “A principal preocupação é a volatilidade dos preços, especialmente para as partes interessadas na cadeia de suprimentos”, disse Patrick McCullough, CEO da ProducePay. (ProducePay)
Entre janeiro e agosto de 2024, as exportações agrícolas do Peru totalizaram US$ 6,75 bilhões, aumento de 17,8% ante o ano anterior. O setor de produtos agrícolas tradicionais cresceu 55,9%, impulsionado principalmente pelas exportações de café e açúcar de cana. Já as exportações agroindustriais não tradicionais somaram US$ 6,12 bilhões (+15%), com destaque para abacate, mirtilos e uvas frescas. Os principais destinos foram EUA, Holanda e Espanha, e a balança comercial agrícola registrou superávit de US$ 2,6 bilhões. (Midagri)
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