Faturamento do setor de defensivos biológicos alcançou R$ 3 bilhões em 2022
Brasil
R$ 110 mil são as taxas necessárias para cadastrar um agrotóxico em todos os estados. “Alguns estados cobram taxas altíssimas, escalonadas pela classificação toxicológica dos produtos. Outros cobram renovação anual e taxa de manutenção anual do cadastro dos produtos. Alguns possuem renovações a cada dois anos, ou a cada cinco anos, ou seja, é necessário conhecer cada legislação estadual”, disse Luís Carlos Ribeiro, diretor executivo da Aenda. (Luís Ribeiro, Aenda)
Adama, Cropchem e Sumitomo desistem de expedientes de avaliação toxicológica de agrotóxicos de produtos contendo atrazina, glifosato, carbendazim, e esfenvalerato + clotianidina. (Anvisa)
Cropchem, Solus e Macroseeds recorrem à justiça contra a Anvisa para agilizar avaliação toxicológica de agrotóxicos. Aprovadas, através de liminar, as avaliações de bifentrina (Macroseeds), clorotalonil 720 g/L SC (Cropchem), e S-metolacloro 960 g/L EC (Solus). (Anvisa)
Revenda de herbicidas e inseticidas é multada em R$ 123,5 mil por armazenamento ilegal de 11 mil litros de agrotóxicos em Tacuru, MS. Produtos estavam armazenados em tambores sem rótulos de risco, em local com livre acesso de pessoas e animais. (Polícia Militar Ambiental)
Faturamento do setor de defensivos biológicos alcançou R$ 3 bilhões em 2022. Vendas de defensivos químicos alcançaram R$ 80,5 bilhões, representando 96% do mercado. (Cogo Inteligência em Agronegócio; Consultoria Kynetec)
Galvani anuncia investimentos de R$ 610 milhões em projetos de mineração para produção de fertilizantes na BA. Empresa investirá R$ 300 milhões em sua unidade de mineração de fosfato, no município de Irecê. Também investirá R$ 260 milhões em seu complexo em Luís Eduardo Magalhães e R$ 50 milhões no município de Campo Alegre de Lourdes, onde produz rocha fosfática. (Grupo Galvani; Companhia Baiana de Pesquisa Mineral)
Governo do PR discute parcerias com o Canadá para aumentar importação de fertilizantes. Governador em exercício, Darci Piana, se encontrou com a cônsul-geral do Canadá em São Paulo, Heather Cameron, para discutir investimentos. “Estamos felizes com o desenvolvimento da parceria com o Governo do Paraná nos últimos anos e queremos intensificar esta relação com o desenvolvimento tecnológico para a agricultura…”, disse Cameron. (Governo do Paraná)
Orion e Koppert anunciam acordo para aplicação de bioinsumos diretamente no sulco de plantio de grãos, através de tecnologia de aplicação da Orion. Clientes da Koppert irão receber equipamento da Orion, cedido em forma de comodato, para garantir aumento de produtividade que pode alcançar 6 sacas/ha de soja, de acordo com as empresas. Segundo Ricardo Cunha, CEO da Orion, a aplicação correta de bioinsumos no sulco de plantio pode gerar maior sanidade, produtividade, e rentabilidade. (Orion; Koppert)
Rodrigo Egéa de Miranda é o novo diretor de marketing global da Plant Health Care. Flavio Enor Prezzi é o novo diretor geral América do Sul. (Plant Health Care)
Descarte incorreto de embalagens de agrotóxicos pode gerar multas de pelo menos R$ 5 mil no PR. Infrator pode ser multado em R$ 100 por cada produto encontrado em desacordo. Penalidades são previstas em portaria publicada em 13/03, no Diário Oficial do Estado. Estado conta com 12 centrais e 58 postos de recebimento das embalagens de agrotóxicos. (Instituto Água e Terra)
Águia Fertilizantes pretende investir R$ 60 milhões para iniciar obras em planta industrial em Lavras do Sul, RS. De acordo com Fernando Tallarico, CEO da Águia Fertilizantes, ações de terraplanagem devem iniciar entre agosto e setembro. Após essa operação, a mina de fosfato e a fábrica de fertilizantes devem estar operacionais em até 12 meses, com capacidade para 300 mil toneladas/ano, podendo atender 15% da demanda do RS. (Águia Fertilizantes)
Rodrigo Oliveira é o novo gerente geral do Grupo Stoller, devendo se reportar a Frederic Beudot, que lidera o negócio de biológicos da Corteva. Guillermo de la Borda será o novo conselheiro do gerente geral da Corteva Biologicals Business, deixando o cargo de CEO da Stoller. (Stoller; Corteva)
América Latina
Meta da UPL é que o mercado de defensivos biológicos represente pelo menos 50% da receita da empresa até 2027, embora a categoria corresponda atualmente a 7% do faturamento global e 5% do brasileiro. Receita da empresa na América Latina apresentou crescimento de 28% entre 2022 e 2023. No Brasil, a receita alcançou aproximadamente US$ 500 milhões, segundo o CFO Ananda Vora. (UPL)
Embora esteja cancelada a comercialização e importação de clorpirifós na Colômbia, produtores ainda podem utilizar o produto estocado. Proibição do clorpirifós ocorreu através de decisão do Tribunal Constitucional, em 05/10/2022, que determinou período de seis meses para que o Instituto Agropecuário Colombiano eliminasse o uso do produto no país. Existe estoque para pelo menos um ano de aplicação do clorpirifós. Até a data de sua proibição, o clorpirifós era o quarto pesticida mais consumido na Colômbia, utilizado principalmente para controle da broca do café (Hypothenemus hampei). (Universidad del Rosario; Instituto Agropecuário Colombiano)
Segundo Daniel Costamagna, ministro da produção de Santa Fé, na Argentina, a província pretende fechar acordo de cooperação no setor de fertilizantes com o Grupo OCP, do Marrocos. “Vamos colocar toda a nossa energia e todo o potencial da nossa política de incentivo à produção agroindustrial na província de Santa Fé para que as nossas relações com Marrocos se desenvolvam…”, disse Costamagna. (Grupo OCP; Governo de Santa Fé)
Em 2022, a Nutrien contratou mais de 750 novos funcionários na Argentina, dobrando o número de seus colaboradores. (Nutrien)
BASF investiu aproximadamente US$ 2,69 milhões em sua fábrica de inoculantes e produtos biológicos em Santo Tomé, Argentina, durante os últimos três anos. Segundo a empresa, os investimentos aumentaram em 30% a capacidade produtiva da unidade. (BASF)
Yara anunciou que planeja investir US$ 100 milhões durante um ano e meio para aumentar a produção de fertilizantes NPK na Colômbia em 80 mil toneladas e reduzir as emissões de carbono equivalente a 500 mil toneladas/ano. “São 400 mil toneladas que são produzidas aqui. Cerca de 50 mil são exportadas. 40% do que é vendido é importado e o restante é produzido aqui”, disse Pedro Parenti, vice-presidente sênior da Yara para a América Latina (Yara Fertilizantes)
LEIA MAIS: