Safra 2023/24 de grãos deve ser a segunda maior já registrada no Brasil
Previsão de plantio de soja para a safra 2024/25 é de 17,7 milhões de ha, área 7,5% maior ante a safra anterior. Devido ao clima seco e a cigarrinha, a área de plantio de milho deverá ser 21% menor, pois os agricultores precisarão plantar mais cedo para evitar a bactéria espiroplasma, transmitida por este inseto. A colheita deve ficar em torno de 52 milhões de toneladas. (Bolsa de Cereais de Rosário)
Em medida provisória, foram liberados R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. Cerca de R$ 154,75 milhões serão destinados para atuação na Amazônia Legal e R$ 130 milhões para ações de defesa civil e proteção, além de gestão de riscos e desastres. Além disso, R$ 114,35 milhões serão repassados ao Ministério do Meio Ambiente para ações de proteção e recuperação da biodiversidade e combate ao desmatamento e incêndios. (Governo Federal)
Produção de grãos na safra 2023/24 estimada em 298,41 milhões de ton, redução de 21,4 milhões de ton ante a safra anterior. Isso se deve a irregularidade de chuvas no início da safra e baixa precipitação durante o ciclo. Produção de soja é estimada em 147,38 milhões de toneladas, 7,23 milhões de toneladas a menos ante a safra anterior. No caso do milho, a previsão de colheita total é de 115,72 milhões de toneladas, redução de 12,3%. Entretanto, esta deve ser a segunda maior safra já registrada, com cerca de 79,8 milhões de ha, área 1,6% maior ante a safra 2022/23. (Conab)
Suspensa a Lei nº 12.430/2024, do MT, que impõe sanções a ocupação ilegal de propriedades privadas rurais e urbanas. A decisão foi tomada em ação direta de inconstitucionalidade, sob o argumento de que a lei invade competências privativas da União. A lei estabelece sanções para indivíduos envolvidos em invasões de propriedades privadas, como proibir o recebimento de auxílio ou benefícios sociais estaduais e proibir a tomada posse em cargos públicos de confiança. (STF)
ApexBrasil e Sebrae firmam parceria para impulsionar exportações do agro. Os recursos totais são de cerca de R$ 175 milhões e o objetivo é incentivar cooperativas e micro e pequenas empresas a aperfeiçoar estratégias voltadas à exportação. Para o agronegócio, os investimentos totalizam R$ 75 milhões, com expectativa de mais de R$ 185 bilhões entre 2024 e 2025. Serão firmados sete convênios para ampliar a presença em mercados internacionais dos setores de arroz beneficiado, carne bovina, máquinas, insumos, etc. “O volume do comércio exterior mundial cresceu 0,8%, enquanto o Brasil cresceu 8,2%, ou seja, crescemos 10 vezes mais que a média mundial”, ressaltou Geraldo Alckmin, vice-presidente do país. (MAPA)
Advocacia-Geral da União e ICMBio solicitaram na justiça reparação por danos climáticos de infrações registradas em 7.075 ha em área de unidade de conservação federal na Floresta Nacional do Jamanxim, PA. Os custos da reparação foram estimados em R$ 635 milhões e foram calculados a partir do custo social da emissão de gases do efeito estufa, estimado em 1.139.075 toneladas de carbono. Os danos foram causados por desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, introdução de espécies exóticas, destruição de APPs, etc. (AGU)
Exportações do agronegócio fecharam em US$ 14,14 bilhões em agosto. Destaque para complexo soja, com 31,6% de participação, carnes (15,3%), complexo sucroalcooleiro (13,5%), cereais, farinhas e preparações (9,1%) e produtos florestais (9%). A soma das vendas externas desses setores correspondeu a 78,6% do valor exportado pelo agronegócio (US$ 11,11 bilhões). (MAPA)
Área destruída pelas queimadas em canaviais paulistas desde o fim de agosto é maior que o território da cidade de São Paulo, sendo cerca de 181 mil ha. O prejuízo estimado é de R$ 1,2 bilhão, calculado envolvendo os efeitos na cana em pé, soqueiras e na qualidade ruim da matéria-prima, além de manejo e custos de replantio. (Orplana)
Colômbia registra recorde na adoção de culturas geneticamente modificadas (OGM), atingindo um total de 154.677 ha em 2023. Destaque para o milho (+20%), que representa 36% do total da cultura plantada no país. Além disso, o milho OGM contribuiu com mais de 50% da produção total, que chegou a 1,6 milhão de ton. (ICA; Fenalce)
96,6% da produção agrícola do país de culturas perenes em 2023 foi de cana-de-açúcar, banana, dendê e café. Cana-de-açúcar e a banana tiveram maior produção, com 3,19 milhões de ton e 2,44 milhões de ton, respectivamente. No caso de culturas anuais, destaque para o arroz, com 63,52 milhões de ton e milho, com 11,16 milhões ton. (ENA; INEC)
Foi aberto edital de concurso para implementação de modelos de sistemas agroflorestais como parte do Projeto Pobreza, Reflorestamento, Energia e Mudanças Climáticas (Proeza). O projeto visa melhorar as práticas sustentáveis nas fazendas rurais, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a capacidade de adaptação às mudanças climáticas em comunidades rurais do país. (MEF)
Em agosto, exportações de carne para o Chile apresentaram queda de 2,6% em valor e 2% em volume. Entretanto, o país ainda é o principal destino das exportações de carne paraguaia, com uma participação de 40,9% do valor total exportado e um volume de 86,8 mil toneladas neste mês. (BCP)
Entre janeiro e agosto, exportações de carne suína do totalizaram US$ 20,1 milhões, aumento de 98% ante o mesmo período de 2023, com US$ 10,1 milhões. Em volume, aumento é de 73,6%. Taiwan foi o principal importador, com 91,8% de participação no valor total, estimado em US$ 18,4 milhões, seguido pelo Uruguai (US$ 1,4 milhão). (Banco Central do Paraguai)
Decretado estado de emergência em regiões afetadas por incêndios florestais. Mais de 3.300 ha de terras cultivadas e áreas naturais foram afetadas, em 20 regiões do país. Cerca de 1.800 pessoas foram acometidas e 16 foram mortas, além da morte de 334 animais do setor pecuário. Entretanto, 95% dos incêndios em áreas naturais foram controlados e liquidados. (COEN; Governo do Peru; Sernanp)
Serão executados 10 projetos de irrigação tecnificada, para beneficiar mais de 3.500 agricultores em 8 regiões do país. O investimento é de cerca de US$ 9.26 milhões para execução de obras em Arequipa, Ayacucho, Cusco, Huancavelica, etc. “O objetivo não é apenas garantir o acesso à água em regiões com escassez hídrica, mas também aumentar a competitividade do setor agropecuário, melhorando a produtividade de culturas como quinoa, orégano, alcachofra, abacate, uva e produtos forrageiros, como aveia, alfafa e pastagens melhoradas”, disse Orlando Chirinos, diretor executivo do Programa Subsetorial de Irrigação (PSI). (Governo do Peru; Midagri)
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