Quase metade das exportações brasileiras aos EUA ficaram isentas da tarifa extra de 40%
Governo anunciou redução permanente dos impostos de exportação em até 26%, com alíquotas de carne caindo de 6,75% para 5%, milho e sorgo de 12% para 9,5%, girassol de 7,5% para 5,5%, soja de 33% para 26% e subprodutos da soja de 31% para 24,5%. (Sociedade Rural Argentina)
Argentina enviará em 15 de agosto o primeiro carregamento de milho para a China, com 24.718 toneladas a bordo do navio, após Pequim aprovar as importações do grão argentino em 2023. (Associação de Cooperativas Argentinas; Câmara Argentina do Milho)
Safra 2025 de cana-de-açúcar já ultrapassou 10 milhões de toneladas moídas, com destaque para Tucumán, que processou 7,79 milhões, produziu 508,7 mil toneladas de açúcar e 120 milhões de litros de álcool hidratado, dos quais 69 milhões foram desidratados para biocombustíveis. (Instituto Tucumano para a Promoção do Açúcar e do Álcool)
No sudoeste do Chaco, pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária implementaram práticas de criação de galinhas ao ar livre que aumentaram a postura de ovos de 76% para 88%, melhorando a produção e a lucratividade dos produtores. (INTA)
Quase metade das exportações brasileiras aos EUA ficaram isentas da tarifa extra de 40%, totalizando US$ 18,4 bilhões em 2024, ou 43,4% dos US$ 42,3 bilhões exportados. A lista exclui produtos estratégicos para os EUA como petróleo, energia, insumos industriais e aviões da Embraer, mas deixa culturas como o café de fora. (Amcham Brasil)
Média diária de exportações de carne bovina cresce 24,5% em julho e receita em dólar salta 56%, chegando a US$ 1,35 bilhão no mês. (Scot Consultoria; Secex)
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes estima que os exportadores brasileiros de carne bovina podem perder até US$ 1 bilhão com a tarifa de 50% anunciada pelos EUA, segundo maior destino do produto após a China. (Abiec)
Brasil saiu do Mapa da Fome, com menos de 2,5% da população em risco de desnutrição. O país já havia saído da lista em 2014, mas voltou entre 2018 e 2020. (FAO)
Queda de 2,5% nos investimentos em agtechs no país, totalizando R$ 1,13 bilhão em 2024. (Itaú BBA; Slinghub)
Cooperativas agropecuárias brasileiras faturaram R$ 438,2 bilhões em 2024, alta de 3,6%, com sobras de R$ 30,2 bilhões, aumento de 48%, impulsionadas pela agroindústria e valorização das commodities. Os ativos cresceram 12%, totalizando R$ 307,5 bilhões, com destaque para investimentos em armazenagem e transição energética. (Organização das Cooperativas Brasileiras)
Segundo Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBR, a exclusão do setor brasileiro de suco de laranja das novas tarifas dos EUA, evita impacto de R$ 3,6 bilhões nas exportações, já que o Brasil responde por 70% das importações americanas e os EUA absorvem 42% das exportações brasileiras. (CitrusBR)
Cargill comprou 100% da Mig-Plus, fabricante de premixes, núcleos e rações para suínos e ruminantes, ampliando sua presença no Sul do país, com acordo firmado e pendente aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (Cargill)
Brasil e Vietnã discutiram ampliar o comércio bilateral para US$ 15 bilhões até 2030 durante reunião entre o MDIC e representantes vietnamitas, confirmando visita de delegação ao Brasil no segundo semestre. Em 2024, o Vietnã foi o 18º maior destino das exportações brasileiras, com destaque para algodão, milho e soja, e a corrente de comércio atingiu US$ 7,7 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 415 milhões. O Brasil também quer aprofundar a relação do Vietnã com o Mercosul, bloco que lidera atualmente. (MDIC)
Cientistas do Instituto de Pesquisas Agropecuárias iniciaram em região desértica do Chile plantio experimental da variedade de arroz Jaspe FL INIA, resistente à seca e de ciclo curto, capaz de produzir com até 50% menos água por irrigação. (INIA)
País investe em práticas sustentáveis para a produção de vinhos premium, com 90 vinícolas certificadas que representam 80% das exportações. As ações incluem uso de energia renovável, redução de água, agricultura regenerativa, embalagens recicláveis, projetos sociais e conservação da biodiversidade, com meta de neutralidade de carbono até 2050 e 40 mil hectares destinados à preservação ambiental. (Associação Nacional dos Produtores e Exportadores de Vinho do Chile; Consórcio Tecnológico Vinos de Chile)
Produção de cana-de-açúcar cresceu 6% em 2024 e segue em alta em 2025, mas ainda abaixo da média histórica. Moagem subiu 7%, mas a produção de açúcar caiu 2,8% devido ao redirecionamento para etanol, que teve aumento de 30% nas vendas. (Bancolombia)
Mesa Técnica Nacional da Batata foi instalada em Bogotá para discutir rentabilidade, estabilização de renda, bem-estar e soberania alimentar, eficiência de recursos e adaptação climática, reunindo produtores e autoridades governamentais, com foco no combate ao contrabando, defesa comercial, fortalecimento das exportações, compras públicas e reforma agrária, visando melhorar a competitividade e a cadeia de suprimentos do setor. (Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural)
Produção de banana no Equador caiu até 45% por chuvas, frio e pouca luz solar, causando escassez e preços altos. O fechamento da Chiquita no Panamá reduziu a oferta global. Exportações atuais são de 4 a 6 milhões de caixas por semana, abaixo do normal. (Fresh Plaza)
Apenas 10% da agricultura mexicana usa práticas regenerativas, o que pode levar a perdas de até 50% na produção de milho e trigo até 2080. Segundo o Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo e o Grupo Bimbo, essas técnicas reduzem custos, aumentam produtividade e mitigam mudanças climáticas, mas enfrentam barreiras como falta de infraestrutura e financiamento. O Grupo já aplica o modelo em 300 mil hectares e quer chegar a 500 mil até 2026. (Grupo Bimbo; Cimmyt)
Produtores agrícolas de Jalisco terão suas concessões de água vencidas devolvidas por decreto da presidente Claudia Sheinbaum, mediante acordo para doação parcial da água a municípios com escassez, como Ameca. (Sader; Conagua)
Em maio de 2025, 24.470 hectares de plantações foram perdidos no país devido à seca ou à chuva, sendo 96% dos danos concentrados em Tamaulipas, Guanajuato, Querétaro, San Luis Potosí e Veracruz, com destaque para perdas em sorgo, abóbora, brócolis, cevada, aveia e cana-de-açúcar e cártamo. (Ministério da Agricultura)
Paraguai lançou missão oficial à Finlândia, liderada pelo presidente Santiago Peña, para atrair investimentos e abrir mercados para o setor florestal, buscando transformar os atuais 300 mil hectares florestados em até 3 milhões, gerar empregos e integrar-se às cadeias globais de valor com produtos de madeira processada, em parceria com empresas finlandesas e representantes da indústria local. (Federação Paraguaia de Madeireiros)
Área plantada com soja no Chaco Paraguaio caiu 45.591 hectares em 2025 pois produtores migraram para culturas como algodão devido à seca. (Inbio)
Exportações de café peruano para o Chile cresceram 90% nos primeiros quatro meses de 2025, impulsionadas pela busca de novos mercados diante das mudanças no cenário internacional. (Câmara do Café e do Cacau do Peru)
Abertura do mercado da Indonésia para exportação de mirtilos, permitindo acesso a mais de 281 milhões de consumidores. Expectativa é que os embarques atinjam US$ 100 milhões no primeiro ano. (Senasa; Proarándanos)
Alta de 23% em valor e 31% em volume nas exportações agrícolas peruanas no primeiro semestre de 2025. (Fluctuante)
Setor de arroz enfrenta dificuldades com preços baixos e falta de água. Apenas 46% da colheita recorde foi vendida, e estima-se perda de 15 mil hectares ante a safra anterior. Produtores cobram continuidade em políticas públicas e priorizam a recuperação da ferrovia Montevidéu–Río Branco para escoamento, enquanto defendem a exportação de arroz em casca como medida vital para o setor. (Associação de Cultivadores de Arroz)
Mercado pecuário segue com preços firmes, forte demanda, pouca oferta e alta atividade, mesmo com a suspensão temporária da exportação de gado vivo para abate. O abate aumentou 6,9% em relação a 2024. (Romualdo & Cía; Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca)
AZ Group lançará em agosto curso 100% virtual de agronegócio no Uruguai, o programa inclui módulos sobre mercados, marketing, tomada de decisão e contará com especialistas da Fucrea e empresas do Uruguai e Argentina. (AZ Group)
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