Overview by AgriBrasilis (25/05/24 – 31/05/24)

Argentina inicia embarques de milho para China

Serão iniciados embarques de milho para a China em julho. “Eles nos confirmaram que estão reunidas todas as condições para avançar com os embarques para a China”, disse Gustavo Idigoras, diretor da Câmara da Indústria de Oleaginosas e Centro Exportador de Cereais. “O mercado chinês está crescendo, com 20 milhões de toneladas de importações por ano… a Argentina tem todas as condições para ser um fornecedor forte e confiável de milho para ração animal”. (CIARA-CEC)

Agricultores estão acelerando vendas de soja, que estavam atrasadas, motivados pelos preços globais mais altos. Vendas atingiram 4,2 milhões de toneladas nas três primeiras semanas de maio. Mesmo assim, a Federação Intercooperativa Agropecuária publicou relatório indicando que essa é a menor venda (em números relativos) de grãos de soja dos últimos seis anos: em meados de maio, apenas 34% da produção foi comercializada. Em toneladas, esse é o maior número dos últimos três anos. (Governo da Argentina; Coninagro)

Faturamento da indústria de máquinas e equipamentos deve cair 7% em 2024, ante alta prevista de 2,5% na última estimativa. Venda de máquinas caiu 20,1% em abril, ante mesmo período de 2023. “Viemos de um ano de perda em 2023 e esperávamos um crescimento mesmo pequeno dos investimentos em máquinas neste ano, mas isso não está se confirmando”, afirmou Cristina Zanella, diretora de competitividade, economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. (Abimaq)

Organização Avícola do RS informou perda de 497.448 aves de corte e 158.752 aves de postura. Associação de Criadores de Gado Holandês do RS estima morte de cerca de duas mil vacas leiteiras, enquanto a Associação de Criadores de Suínos do RS estima 12,6 mil suínos mortos por conta das enchentes. (Gadolando; ACSURS; OARS)

Produção total de milho do Brasil deve alcançar 123,31 milhões de toneladas, em 2023/24, queda de 2% ante previsão anterior, de acordo com levantamento da Safras & Mercado. A consultoria considerou os impactos da seca no PR, MS e SP para a colheita de inverno. (Safras & Mercado)

Estudo recente da Embrapa Gado de Leite revelou que o calor extremo causa perdas significativas na produção leiteira brasileira. Segundo o pesquisador Marcos Vinícius Silva, estima-se que uma vaca pode perder até 15 kg de leite por lactação devido ao estresse térmico, o que representa redução de 25% na produção. (Embrapa)

Conab publica novo edital para compra pública de arroz importado e beneficiado. “Lançamos neste momento edital para aquisição de 300 mil toneladas de arroz importado e beneficiado. É uma medida com objetivo voltado ao consumo da população. Não é para afrontar os produtores”, disse o diretor presidente da empresa, Edegar Pretto. (Conab)

Grupo Unium, formado pelas cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, anunciou investimento de mais de R$ 450 milhões na construção de nova fábrica de leite em pó em Castro, PR. Em 2023, o grupo captou mais de 1 bilhão de L de leite, tornando-se o segundo maior produtor do Brasil. (Grupo Unium)



Pesquisadores desenvolvem tecnologia que usa cepa de levedura (Saccharomyces cerevisiae) para estender a vida útil de frutos do tipo baga. Durante seu processo metabólico, a cepa produz sulfeto de hidrogênio, capaz de preservar a qualidade de frutas e hortaliças na pós-colheita e diminuir perdas devido à deterioração. “Pretendemos estender o período de pós-colheita em até sete dias”, diz Clara Núñez, analista de qualidade da Agro Frutillas San Pedro. (Agro Frutillas San Pedro)

AgriChile inaugura sua segunda fábrica de processamento de avelã em Ñiquén, Região de Ñuble, aumentando em mais de duas vezes sua capacidade produtiva. Capacidade inicial de processamento é de 40.000 toneladas de avelã. (AgriChile)

Ministério da Agricultura lança o programa “Confianza Colômbia” para enfrentar as adversidades causadas pelo fenômeno La Niña em zonas rurais. “Estamos injetando recursos do orçamento nacional, aproximadamente US$ 124,1 milhões, que visam alavancar o crédito e a gestão de risco como medidas de assistência técnica…”, disse a ministra da Agricultura, Jhenifer Mojica. (MinAgricultura)

Associação Nacional dos Industriais do Setor Arrozeiro alerta para possível aumento de 25% no preço do arroz em função dos impostos de importação, as perdas nas plantações de arroz no exterior e a taxa de câmbio. (Aninsa)



Entre janeiro e abril de 2024, o país comprou 16,5 milhões de toneladas de grãos e oleaginosas do exterior, número 20% maior ante o mesmo período do ano anterior, com 13,7 milhões. (ANAM; GCMA)

Comissão Nacional de Água do México aponta que a seca pode ocasionar atraso no plantio de culturas anuais, crescimento limitado de lavouras ou pastagens e aumento do risco de incêndios. No noroeste do país, as barragens apresentam os níveis mais baixos de todos os tempos, com média de 11%. (Conagua)

Produção de algodão desponta no Chaco, apesar da falta de chuvas ser fator limitante da região. “O Chaco é a nova região algodoeira por excelência. O algodão voltou e o renascimento é aqui, embora essa seja uma região muito complicada. Obviamente temos que ver como ultrapassar essas dificuldades”, disse Blas Zárate, membro da Câmara do Algodão do Paraguai. (Cadelpa)

“Há vários anos a Argentina tem sido nosso principal mercado para exportação de grãos, com mais de 75% de participação”, disse Hugo Pastore, diretor executivo da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas. “Eles compram muito de nós, porque a qualidade do grão paraguaio é importante para eles”. (Capeco)

Ministro da Agricultura do Uruguai, Fernando Mattos, rebateu declarações do ministro Carlos Fávaro, do Brasil, sobre alta do arroz no mercado internacional. “O Uruguai não especula. O Uruguai é ‘tomador de preços’, porque quem fixa o preço é o mercado internacional de arroz. Esse nível alto de preços já vinha se verificando há muito tempo… Com todo o direito, [o Brasil] tomou a decisão de baixar a Tarifa Externa Comum. Dessa maneira, busca equilibrar a oferta… o que não podemos aceitar é a afirmação de que os países da região estão especulando com os preços”. (Ministério da Agricultura do Uruguai)


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