Brasil Agrochemical Update 16/12/2022

Mercado de defensivos Fertilizer and Pesticide news

 Redução média de 7% dos preços dos fertilizantes ante outubro

Projeto conjunto da Pamplona e da Epagri desenvolve fertilizante a partir de resíduos agroindustriais, transformados por meio da compostagem em composto orgânico, que está em processo de registro no MAPA, o que deve permitir amplo uso do produto, inclusive em cultivos orgânicos. Foram realizados testes com o composto em cultivos de banana, rúcula e palmeira real, com resultados positivos. Segundo as empresas, sistema permite reaproveitamento de 86% dos resíduos. Somente 14% dos resíduos irão para aterro sanitário. (Pamplona; Epagri)

Índice de Poder de Compra de Fertilizantes apresentou melhora em novembro, alcançando 1,1, favorecendo a relação de troca e deixando o insumo mais acessível para o produtor rural. Melhoria reflete a redução média de 7% dos preços dos fertilizantes ante outubro e a apreciação das principais commodities agrícolas produzidas no Brasil. Valor de novembro atingiu o melhor patamar do ano para o índice. (Mosaic)

Importações de ureia em novembro foram 16,1% menores ante o mesmo período em 2021. Total de 2022 até agora foi 8,6% menor do que no ano anterior. Para o nitrato de amônio, o volume importado para todos os meses de 2022 foi menor do que quando comparado com os totais mensais de 2021, ano que alcançou total 1,9 milhão de toneladas. Até agora, em 2022, foram importadas apenas 987 mil toneladas de nitrato de amônio(Itaú BBA)

Após ano de muita volatilidade para os preços de insumos agrícolas, espera-se maior estabilidade em 2023 para as cotações de fertilizantes e defensivos, segundo o presidente da Nutrien para América Latina, André Dias. A guerra na Ucrânia gerou preocupações sobre a falta de fertilizantes, aumentando os preços dos fertilizantes. Preços já estavam relativamente altos, especialmente para o Brasil, que importa aproximadamente 85% de suas necessidades. Com o fim dos temores de escassez, valores caíram pela metade. O mercado volátil atrapalha o planejamento dos agricultores e das empresas do setor. “A guerra na Ucrânia gerou toda sorte de expectativa de falta de produtos. Após maio, começaram a cair os preços”, disse Dias. Alguns insumos tiveram os valores reduzidos pela metade. (Nutrien)

Câmara aprova Projeto de Lei 358/2021, que visa classificar e regulamentar o tratamento e a produção de bioinsumos por meio do manejo biológico on farm. Proposta segue para o Senado para tramitação. (Câmara dos Deputados)



Fintech TerraMagna realiza sua primeira operação de fertilizantes em parceria com a Autem Trade Company. Negociação faz parte do Programa Nacional de Fertilizantes TerraMagna, lançado em 2022, que disponibiliza R$ 500 milhões de crédito para o agronegócio. Operação consistiu na compra de ureia e cloreto de potássio in natura importados da Europa, África e Oriente Médio. Valor da operação e quantidade importada não foram divulgados. (TerraMagna; Autem Trade Company)

José Otávio Menten, presidente do Conselho Científico Agro Sustentável, alerta para a falta de informação sobre o uso de defensivos agrícolas no Brasil: “As pessoas confundem a liderança no mercado com o consumo. O consumo deve ser expressado através da quantidade de defensivos aplicados por área ou produto colhido. Se levarmos em consideração esses indicadores, que são os corretos, o Brasil fica em posição muito abaixo de países como Holanda, França ou Japão, considerados desenvolvidos. Ou seja, nós usamos bastante porque produzimos muito. Temos um mercado muito grande porque temos uma área grande, fazemos duas ou três safras por ano e somos um país tropical, em que pragas são frequentes. O agricultor só usa quando realmente necessário e com todo o cuidado porque ele não quer onerar seu custo de produção”, detalhou Menten. (CCAS)

Vittia anuncia pagamento de R$ 33,4 milhões de juros sobre capital próprio aos acionistas da empresa, calculado referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2021, que, segundo a empresa, não sofreu ajustes patrimoniais em 2022. Pagamento será realizado em duas parcelas, a primeira em 4 de janeiro de 2023, e a segunda ainda sem data definida. (Vittia)

Andreza Kerr Fantine é a nova stewardship leader Latin America na Corteva Agriscience. Fantine foi head da divisão de defensivos agrícolas da Croplife Brasil, gerente de assuntos regulatórios no Sindiveg e coordenadora técnica na Aenda. (Corteva Agriscience)

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, participou do 2º Fórum Planeta Campo, em São Paulo, SP, ocasião na qual destacou a importância dos defensivos agrícolas para a agricultura tropical. É preciso velocidade na avaliação de novas moléculas e produtos, para que não comprometa a saúde humana e, por outro lado, para não ter burocracia. É possível ser sustentável, ser produtivo e ser seguro para a saúde”, disse Alckmin. (2º Fórum Planeta Campo)

Agência Estadual de Vigilância Sanitária da PB intensifica coleta de amostras de produtos alimentícios dispostos para comercialização e consumo no estado. Objetivo é acelerar a análise dos níveis de resíduos prejudiciais à saúde dos consumidores. Ação faz parte da integração da Agevisa no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, que objetiva avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal. Desde a criação do programa, em 2001, já foram analisadas mais de 35 mil amostras, referentes a 28 tipos de alimentos de origem vegetal. “A partir dessas análises, são gerados e divulgados relatórios com os resultados que, hoje, constituem um dos principais indicadores da qualidade dos alimentos adquiridos no mercado varejista e consumidos pela população”, explica a gerente-técnica de alimentos da Agevisa, Patrícia Assunção. (Agevisa – PB)



Adama inaugurou unidade fabril em Taquari, RS, voltada para a produção de ingredientes ativos, como o protioconazol para novos fungicidas, com foco no mercado de soja e algodão. Investimento de R$ 300 milhões é parte do plano da empresa de dobrar a receita da operação brasileira e lançar oito novos produtos nos próximos anos. Adama detém 6% do market share do mercado brasileiro de agrotóxicos, com expectativa de alcançar 10% até 2025, segundo o CEO Romeu Stanguerlin. (Adama Brasil)

Gabriela Ohata é a nova planning & quality lead para a América Latina na Syngenta. (Syngenta)

Ministério da Agricultura aprova registro de 45 defensivos agrícolas do tipo produto formulado, sendo 22 produtos de baixo impacto e 15 para a agricultura orgânica. (MAPA)

Aproximadamente 65 toneladas de agrotóxicos proibidos no Brasil foram incineradas em Cuiabá, MT. Ação determinada pela fiscalização federal objetivou retirar de circulação produtos falsificados, contrabandeados ou adulterados. (MAPA; PRF)

Sindiveg estima aumento de 100% na área tratada com agrotóxicos contra a cigarrinha (Dalbulus maidis) nas lavouras de milho de primeira e segunda safra em 2022. Área deve atingir 39,1 milhões de hectares. Considerando apenas a safrinha, deve haver aumento de 177% na aplicação de defensivos, atingindo 32,8 milhões de hectares. (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal)

Parlamentares da Alemanha manifestam preocupação sobre a possível aprovação do Projeto de Lei 1459/2022, que trata do uso de defensivos agrícolas. Carta assinada por 21 parlamentares alemães foi enviada para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para o presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Acir Gurgacz, e para os senadores Eliziane Gama e Paulo Rocha, também integrantes da Comissão.“A Alemanha é um importante parceiro comercial do Brasil, tanto em termos de produtos agrícolas quanto de insumos agrícolas. Pedimos a vocês como colegas que não aprovem o projeto de lei precipitadamente nos últimos dias deste mandato, na véspera da posse de um novo presidente e em meio a debates sobre a retomada das negociações do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul”, afirmaram os parlamentares no documento. (CRA; Parlamento Alemão)

Convivência da agricultura e dos defensivos agrícolas com a apicultura é necessária para garantir o potencial da produção de alimentos e das abelhas. Tema é pauta de treinamento disponibilizado pelo Colmeia Viva, programa virtual do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. “Em muitas culturas agrícolas só há produção economicamente viável quando há a presença de agentes polinizadores. Por meio dessa ação educativa, a indústria busca maximizar a proteção das abelhas, incentivando o diálogo entre os produtores.”, informa Fábio Kagi, gerente de assuntos regulatórios do Sindiveg. (Sindiveg)



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