Brasil Agrochemical Update 20/01

Publicado em: 15 de fevereiro de 2022

  • Alta nos preços de fertilizantes aumenta custos de produção do milho da safra 2021/22 em Mato Grosso. Fertilizantes tiveram aumento mensal de 4,55% em dezembro de 2021. (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária)
  • Syngenta não terá diquate (dessecante) suficiente para atender demanda de agricultores, tendo dificuldade na entrega de vendas realizadas. Escassez se justifica porque dessecante é o único comparável ao paraquate, proibido em setembro de 2020, o que aumentou em muito sua demanda. (Syngenta)
  • Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso alerta sobre falta de insumos agrícolas para safra 2022/23. Brasil importa 76% da matéria-prima para fertilizantes e agrotóxicos da China, Rússia e Índia, mas países enfrentam obstáculos para manter ritmo de produção. Baixa oferta de agroquímicos gera alta de até 300% nos preços. (Aprosoja)
  • Anvisa aprova avaliação toxicológica de dois agrotóxicos à base do ingrediente ativo impirfluxam. (Anvisa)
  • Atlas dos pesticidas 2022 aponta que Brasil é o terceiro país que mais usa defensivos agrícolas do mundo. Relatório destaca o uso no país de vários ingredientes ativos proibidos na União Europeia, como o fipronil, considerado prejudicial para abelhas. (Fundação Heinrich Böll)
  • Porto do Itaqui, em São Luís do Maranhão, movimenta 3,3 milhões de toneladas de fertilizantes em 2021, mais de 10% do total movimentado. Para 2022, Porto anuncia ampliação da capacidade de movimentação em mais de 4,5 milhões de toneladas. (Porto do Itaqui)
  • Ministério da Agricultura aprova registro de 12 produtos técnicos equivalentes. (MAPA)
  • Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprova tecnologia de edição
    genética (CRISPR) da startup argentina Bioheuris para controle de plantas daninhas. Comissão conclui que plantas obtidas não são consideradas organismos geneticamente modificados. Bioheuris acaba de captar US$ 4 mlihões através de investidores para desenvolver traços resistentes a herbicidas em soja, arroz, algodão, alfafa e sorgo. (CTNBio)
  • Deriva de agrotóxicos atinge 600 propriedades rurais de bicho-da-seda no Paraná em 2021, resultando em prejuízos estimados de R$ 16 milhões. (Abraseda)