Entrevista com a Comunicação da BRF
Devido à pandemia e aos códigos de precaução houve uma mudança nas formas de celebração das festas de fim de ano. Em entrevista à AgriBrasilis, Comunicação da BRF conta quais são as expectativas para o setor de avicultura no período.
A BRF é líder na indústria avícola no Brasil e no mundo.
AgriBrasilis – Quanto espera-se aumentar as vendas de frangos, perus e demais aves nobres na época de festas em comparativo com o restante do ano?
BRF – Este ano, as compras estão um pouco mais espaçadas, devido à aceleração do online e cuidados com aglomeração nos pontos de venda. Além disso, cerca de 40% dos consumidores deixam para comprar esses produtos nos últimos três dias, sendo que a principal restrição é espaço no refrigerador.
É importante ressaltar que a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo e dona de marcas icônicas como Sadia, Perdigão e Qualy, celebra as festas de fim de ano com um número expressivo de lançamentos comemorativos, totalizando 14 produtos em 2020, contra apenas quatro em 2019. Ao todo, a Companhia conta com mais de 30 itens dedicados a deixar as ceias natalinas ainda mais saborosas.
AgriBrasilis – O que a BRF pode dizer sobre como foram os hábitos de consumo em geral durante a pandemia? Houveram mudanças à mesa
no Brasil?
BRF – Desde o início da pandemia estamos observando mudanças nos hábitos do consumidor. Houve uma alteração “forçada” no consumo, porque as pessoas estão em casa, circulam menos, preparam suas próprias refeições, o que fez crescer categorias como margarina e congelados.
Essa é uma situação que deve se manter já que muitas empresas devem seguir com o trabalho remoto, o que faz com que essa mudança no
comportamento alimentar permaneça, pois as pessoas passaram a optar por soluções mais fáceis e práticas de preparar em casa.
No caso dos congelados, eles duram mais, podem ser armazenados por muito tempo, são práticos e rápidos na hora da preparação.
Durante a quarentena, os produtos mais buscados são os hambúrgueres congelados, empanados domésticos e os pratos prontos como a linha de lasanhas congeladas. No caso da margarina, o motivo é simples: em casa as pessoas fazem mais bolos, tortas e salgados, onde o produto é fundamental.
